Os sindicatos e associações das forças de segurança vão promover encontros regionais já a partir deste mês e na terça-feira vão pedir uma audiência ao primeiro-ministro, disse hoje à Lusa um dirigente do setor.
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Paulo Rodrigues, secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, declarou hoje à Lusa que o primeiro encontro regional será no dia 17, no Porto, seguindo-se depois outros em Faro, Coimbra e Lisboa.
Os encontros, acrescentou, servem para fazer um ponto da situação do processo reivindicativo dos profissionais do setor e também de uma eventual resposta do Governo a essas reivindicações, o que até hoje ainda não aconteceu.
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“Queremos ver também junto dos profissionais da sua disponibilidade em continuar a luta”, acrescentou Paulo Rodrigues.
A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima) reuniu-se hoje em Lisboa para analisar os desenvolvimentos decorrentes da manifestação de dia 21 de novembro e debater outras “formas de luta”.
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“Todas as formas de luta estão sobre a mesa”, disse Paulo Rodrigues a propósito, explicando depois que o pedido de audiência ao primeiro-ministro decorre de haver quatro ministérios que tutelam as várias forças que congregam a Comissão.
A Comissão já tinha referido, em comunicado, que, caso não existam respostas do Governo às preocupações manifestadas pelas diversas organizações associativas e sindicais, “não descarta a possibilidade de continuar a agendar ações de protesto na defesa dos direitos dos profissionais das Forças e Serviços de Segurança”.
A 21 de novembro passado, milhares de profissionais das forças de segurança manifestaram-se em Lisboa, junto à Assembleia da República, e forçaram o cordão de segurança para chegar à entrada principal do parlamento, onde cantaram o hino nacional.
No dia seguinte, o diretor nacional da PSP foi substituído, com o ministro da tutela a referir por diversas vezes que o que se passou foi “grave” e que não se pode repetir.
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