Coimbra

Semana da Chanfana de Vila Nova de Poiares espera por si até 20 janeiro

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 10-01-2020

Milhares de pessoas são esperadas na 15ª Semana da Chanfana de Vila Nova de Poiares, que começa hoje e se prolonga até dia 20 de janeiro, na qual participam nove restaurantes, mais três do que no ano passado.

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Em 2019, segundo a mordomo-mor da Confraria da Chanfana, Madalena Carrito, o festival gastronómico atraiu 10 mil visitantes àquele município do distrito de Coimbra, onde residem 7.281 habitantes, segundo dados oficiais de 2011.

“É agora difícil ultrapassarmos este patamar. Temos um cartaz muito interessante nesta edição, com realizações culturais diversas, para podermos trazer outros públicos a Vila Nova de Poiares”.

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A Semana da Chanfana decorre durante 11 dias nos restaurantes aderentes, entre 10 e 20 de janeiro, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, além da colaboração de diversas entidades públicas e privadas.

A “melhor chanfana do universo” poderá ser apreciada nos restaurantes O Confrade, As Medas, D. Dinis, Tina do Bitoque, Portas da Vila, A Grelha, Brasa Kente, Dona Elvira e Paddock.

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O preço recomendado para a dose de chanfana é de 14 euros, mas os restaurantes aderentes podem praticar os valores que entenderem, anunciou Madalena Carrito.

O presidente da autarquia, João Miguel Henriques, disse à Lusa que o município “reconhece a grande importância” da Semana da Chanfana na promoção de “um dos principais produtos locais”.

Ao longo dos anos, salientou o autarca do PS, a Confraria da Chanfana, que organiza, e os restaurantes “têm feito um grande esforço para promoverem este prato típico de excelência”, à base de carne de cabra, vinho tinto, azeite, alhos e outros condimentos, assada no forno de lenha em caçoila de barro preto.

Nos dias 14, 15 e 16, o Centro Cultural da vila acolhe três conferências na área da gastronomia, para públicos de diferentes idades, proferidas pelo ‘chef’ Luís Lavrador, pela professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Paula Barata Dias, e pelo investigador e técnico superior do município, Pedro Santos.

No mesmo espaço, realizam-se leituras e outros trabalhos envolvendo crianças e jovens das escolas do concelho, de acordo com Madalena Carrito.

No Centro Difusor de Artesanato e Recursos Endógenos da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP), pode ser visitada a exposição “A cozinha é cultura”, que inclui 12 telas de diversos artistas plásticos convidados pela organização.

Estão expostos excertos de livros em que escritores portugueses e de outros países falam da chanfana e de diversas iguarias gastronómicas.

A mostra tem ainda o contributo de alunos da ARCA – Escola Universitária das Artes de Coimbra e da Escola Profissional Beira Aguieira, de Penacova.

A mordomo-mor da Confraria da Chanfana adiantou que também o Grupo de Cantares da Universidade Sénior da ADIP vai atuar nos restaurantes envolvidos no programa, que coincide parcialmente com as celebrações do feriado municipal, no dia 13, estando ainda prevista a participação da Filarmónica Fraternidade Poiarense.

Em 2018, a marca “Terras da Chanfana”, que reúne produtos como o “Licor Beirão” (Lousã), além do mel da Serra da Lousã e do queijo do Rabaçal (Penela), estes dois certificados, entre outros, foi declarada uma das “7 Maravilhas à Mesa”.

A marca foi depois registada pelos quatro municípios que integram a Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça (DUECEIRA): Vila Nova de Poiares, Lousã, Miranda do Corvo e Penela, no interior do distrito de Coimbra.

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