Nem sempre é fácil consumir alimentos frescos e preparados na hora. Muitas vezes, a opção é cozinhar em quantidades maiores para facilitar o dia a dia e comer as porções ao longo da semana.
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Mas será que reaquecer as sobras de comida pode oferecer riscos à saúde? O principal problema é a forma como o alimento foi acondicionado até ser aquecido novamente, explica a nutricionista Gisele Pontaroli Raymundo ao Viva Bem.
Dependendo da maneira de preperação e do armazenamento, os alimentos podem-se tornar mais suscetíveis à proliferação de micro-organismos causadores de intoxicação alimentar. Este problema é bastante comum e provoca diversos sintomas desagradáveis, como diarreia, cólicas, gases e vômitos. Em casos extremos, pode até matar.
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“De forma geral, os alimentos não podem ficar sem a refrigeração adequada. Outro ponto é a diminuição do valor nutricional, que se perde quando o alimento é aquecido por muitas vezes”, diz.
Alimentos que não devem ser requentados: “arroz, ovos, carnes, frutos do mar, espinafre, beterraba, refeições com tomate, cebola e pimentões, feijão, lentilha e castanhas e refeições com molhos à base de leite e massas”.
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Como minimizar os riscos? O alimento não deve ficar sem estar no frigorífico por mais de 2 horas, para evitar a proliferação de bactérias. Evite aquecer o mesmo alimento várias vezes, pois vai perder o valor nutricional e aumentar o risco de contaminação. Descarte qualquer sobra de alimentos que tenha um odor forte ou uma cor estranha, para diminuir o risco de consumir algo estragado. Evite colocar a comida quente diretamente no frigorífico.
As sobras dos alimentos devem ser consumidas no máximo até quatro dias. Acima desse período já é considerado impróprio para o consumo.
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