Carteira
Saber usar a caixa de velocidades pode salvar o motor (e a carteira)

Imagem: depositphotos.com
Saber utilizar a caixa de velocidades de forma adequada é fundamental não só para uma condução mais eficiente, como também para reduzir o consumo de combustível e evitar avarias.
O consumo de um automóvel depende de diversos fatores, e o modo como se utiliza a caixa de velocidades é um deles. Conhecer a rotação ideal para trocar de mudança ajuda a maximizar a eficiência do motor, sobretudo em modelos com transmissão manual.
O comportamento da caixa de velocidades varia consoante o tipo de motor. Os motores a gasolina exigem um ritmo de condução mais acelerado, enquanto os motores a diesel, mais tranquilos na operação, não necessitam de rotações tão elevadas para atingir o seu melhor desempenho.
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Nos carros a gasolina, a resposta ideal do motor ocorre a uma determinada rotação (rpm), que deve ser atingida antes de subir de mudança. Na maioria dos modelos, o tempo de troca situa-se em torno das 2.500 rpm, uma faixa em que o motor mantém a potência ao mudar de marcha, dá conta o El Motor.
Ao reduzir a velocidade, é também necessário ter em conta estas características. Nos motores a gasolina, é comum reduzir de mudança a partir das 1.500 rpm, preservando assim a potência de travagem proporcionada pelo motor.
Nos automóveis com motor a diesel, o estilo de condução deve adaptar-se às suas especificidades. Estes motores respondem melhor em rotações baixas ou médias, sendo menos propensos a morrer ao arrancar e não necessitando de rotações elevadas para trocar de marcha.
Trocar de mudança entre 1.800 e 2.000 rpm é, na maioria dos casos, suficiente para garantir um bom desempenho. Esta prática evita esforço desnecessário do motor e contribui para manter o consumo de combustível reduzido.
Ao reduzir a marcha, a rotação do motor cai para cerca de 1.300 rpm, proporcionando uma travagem eficaz, especialmente em descidas longas, graças à maior capacidade de travagem do motor diesel comparativamente aos motores a gasolina.
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