Coimbra

Russos estão de olho na Cooperativa Agrícola de Coimbra!

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 16-08-2021

A Cooperativa Agrícola de Coimbra (CAC), antigo Grémio da Lavoura, terá colocado à venda por 6 milhões de euros o património que possui entre as avenidas Fernão de Magalhães e Cidade de Aeminium.

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O vereador Francisco Queirós, eleito pela CDU, já tinha dito que pretende que a autarquia exerça o direito de preferência na aquisição da universalidade desses bens (que inclui o edifício-sede da CAC) e hoje manifestou esse desejo na reunião do executivo municipal.

A CDU defende que este edifício de 5 pisos, com 2000 metros quadrados de construção e a sua vasta área envolvente, “não podem servir a especulação imobiliária e a entrega da frente ribeirinha, em linha com a desativação da Estação Nova, à gula dos interesses especulativos”.

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A coligação, face à relevância no ordenamento urbanístico desta zona vital da cidade, defende o uso público deste espaço, a utilização do edifício ao serviço do concelho e da sua população.

O vereador salientou a necessidade de “salvaguardar aquele património, não só do edifício, como da coleção de azulejos existente” no imóvel de cinco pisos e com 2.000 metros quadrados de construção e uma vasta área de terreno junto ao Rio Mondego. O representante da CDU garantiu mesmo que há quem tenha visto os prédios à venda em sites russos!

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“Temos também de proteger esta zona dos interesses imobiliários. Tenho uma profunda preocupação com a especulação imobiliária, que tem de ser travada de forma determinada”, disse o autarca, único eleito da CDU no executivo.

Face à relevância no ordenamento urbanístico desta zona da cidade, a CDU defende o uso público deste espaço e a utilização do edifício ao serviço do concelho e da sua população.

O presidente da Câmara, Manuel Machado (PS), disse estar a acompanhar a situação com “interesse e atenção” e mandou ver no “Casa Pronta”. Não há nada, disse depois, mas logo avisou que 6 milhões é muito dinheiro.

No calor deste verão mais ou menos quente, o comunista Francisco Queirós falou em “interesses marxistas”, o social-democrata deu troco com “interesses soviéticos” e o líder do Munícipio saiu da cadeira do poder para falar ao ouvido do seu alegado “número 6”.

Mais adiante, foi a vez de Carlos Cidade lançar água para a fogueira que não chegou a aquecer o soporífero encontro estival. O ex-camarada de Queirós, que comanda o pelouro do urbanismo, afiança que não há nada de novo, que a área está à venda há mais de 3 anos e que quem quiser especular tem de ter em conta que o exterior do tal edifício-sede não pode ser “beliscado”, em virtude do apetecível local integrar a Área de Reabilitação Urbana.

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