Coimbra

Rosa Isabel Cruz tomou posse como Presidente da Federação de Coimbra das Mulheres Socialistas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 13-09-2020

Decorreu no sábado, em Coimbra, o encontro que reuniu militantes de todo o distrito para a instalação da Comissão Política Federativa das Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos (MS-ID) de Coimbra, avançando a socialista, Rosa Isabel Cruz, para o terceiro mandato, enquanto presidente desta estrutura distrital.

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Participaram na sessão de tomada de posse a mandatária da candidatura, Marta Brinca, o presidente da comissão política do PS/Coimbra, Carlos Cidade e o recém-eleito presidente da Federação Distrital do PS/Coimbra, Nuno Moita.

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A líder federativa reuniu o consenso das suas camaradas de partido, tendo sido candidata única nas eleições para Departamento Federativo das Mulheres Socialista (DFMS), que se realizaram a par com as eleições da Federação Distrital do Partido Socialista, no passado mês de julho.

Nesta Comissão Política Federativa (CPF) procedeu-se também à eleição da Mesa deste órgão. A antiga presidente do DFMS, Lurdes Castanheira, que nos anteriores mandatos de Isabel Cruz, assumiu a Presidência da Mesa da CPF viu este sábado renovada a confiança por parte das socialistas do distrito, que a reelegeram como presidente.

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Na sua primeira intervenção, Rosa Isabel Cruz lançou as metas para os próximos dois anos de mandato, onde frisou alguns pontos que considera determinantes nesta fase: “Percebemos todos o porquê de ser, cada vez mais, fundamental que homens e mulheres contribuam de igual modo, num esforço conjunto, pois só assim conseguiremos vencer as adversidades que enfrentamos hoje. Estamos a passar por uma época muito difícil, em que além das questões de saúde e económicas, nos deparamos com uma sociedade a debater-se com uma pandemia que está a acentuar desigualdades, a diversos níveis. Na esfera laboral, a conciliação entre a vida profissional e a familiar, pode provocar grande discrepância, não só nos recursos das famílias, como num maior encargo, com custos para o trabalho, para as mulheres, e nas famílias monoparentais. O teletrabalho a que muitas de nós já nos habituámos, deve ser feito com equilíbrio de género. Relembro que as desigualdades no emprego, o setor dos cuidados informais, um dos grandes afetados e trabalho não pago no confinamento, afeta em maior número as mulheres. O combate pela equidade, equilíbrio e contra as profundas desigualdades que continuam a fazer-se sentir, entre géneros, e só será possível participando, lado a alado, nas estruturas de trabalho e de decisão.

No distrito, as Mulheres Socialistas contam já com as próprias estruturas concelhias eleitas, no início do ano, órgão criado pela atual direção nacional do Partido Socialista. Na reunião de sábado, as dirigentes eleitas para estas novas estruturas participaram na Comissão Política, na qual têm lugar por inerência.

 

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