A socialista Regina Bento questionou esta segunda-feira, 11 de dezembro, a vereadora Ana Cortez Vaz se considera “ter condições para continuar a exercer o cargo”. A dúvida resulta da recente condenação da adjunta Fátima Gonçalves por burla qualificada.
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Na intervenção feita no período antes da ordem do dia, a eleita socialista recordou as palavras da vereadora no passado dia 13 de novembro. Nessa data, “teceu algumas considerações sobre as infelizes situações que levaram à demissão do 1º Ministro e à queda do governo do país, afirmando que a política é uma coisa séria”.
“Ora, na passada semana tivemos conhecimento, também pela comunicação social, da condenação, a 3 anos de prisão, com pena suspensa, pelo crime de burla agravada da adjunta da Sra. Vereadora, Dra. Fátima Gonçalves”, afirmou.
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Perante esta decisão judicial, Regiona Bento perguntou se a adjunta “já se demitiu ou já foi demitida, considerando a gravidade do crime em que foi condenada e que os pelouros atribuídos à Sra. Vereadora Ana Cortez Vaz representam a maior fatia do orçamento municipal”.
Segundo a vereadora socialista, “para a política ser efetivamente uma coisa séria há que retirar consequências”. E concluiu que se precisa “urgentemente, de ética e integridade neste executivo”, concluiu.
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Em resposta, Ana Cortez Vaz disse que “desconhecia totalmente” esta situação até à sua divulgação, tendo a adjunta Fátima Gonçalves apresentado a sua demissão. “Os factos remontam a 2014”, frisou na sua resposta.
Recorde-se que a sentença foi lida no Tribunal de Leiria e deveu-se ao facto da arguida ter sido punida por presumivelmente se ter feito passar por solicitadora.
“Independentemente de Fátima Gonçalves, jurista, se ter remetido ao silêncio em audiência de julgamento, três magistradas judiciais concluíram pelo cometimento do crime por que ela tinha sido acusada mediante queixa de pessoas ligadas a uma agência de viagens”, refere a notícia publicada no Notícias de Coimbra.
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