Coimbra

Região de Coimbra vai avançar com avaliação ambiental de variante à Estrada da Beira

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 31-10-2023

A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, em conjunto com a Infraestruturas de Portugal (IP), vai avançar com a avaliação de impacto ambiental da variante da estrada nacional 17 (EN17), foi hoje anunciado.

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“Na reunião de ontem [segunda-feira, com o secretário de Estado das Infraestruturas] foi acertado avançar-se para os procedimentos de análise ambiental e, após os mesmos, haverá uma reanálise das intervenções a serem feitas”, disse à agência Lusa o secretário-executivo da CIM da Região de Coimbra.

A reunião com o Governo surge depois de o estudo de viabilidade encomendado pela CIM sobre a variada da EN17, também conhecida como Estrada da Beira, concluir que, dependendo dos troços a serem concretizados, terá um custo entre 77 e 94 milhões de euros, muito superior aos 20 milhões de euros de verba definida numa resolução do Conselho de Ministros publica em 2021.

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O estudo, encomendado pela CIM da Região de Coimbra, centrou-se na viabilidade de construção de uma variante à estrada nacional 17, entre o nó de Ceira (Coimbra) da A13 e Ponte Velha (Lousã), incluindo a ligação de Vila Nova de Poiares ao IP3 e ao IC6.

“Agora, vamos analisar todas as soluções em cima da mesa, para posterior declaração de impacto ambiental (DIA) do projeto. Com a DIA, ficarão fechadas quais as soluções para a variante e a sua exequibilidade”, esclareceu Jorge Brito.

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Questionado sobre quanto tempo demorará a ficar concluído a DIA para o projeto, Jorge Brito referiu que faz “ideia do tempo” que será gasto neste processo.

O secretário-executivo da CIM da Região de Coimbra salientou que esta fase de avaliação ambiental é “a fase natural e consequente da evolução do processo”.

Questionado sobre se há vontade de o Governo avançar com o processo, mesmo que o orçamento exceda o previsto, Jorge Brito escusou-se a prestar quaisquer declarações.

Também sobre a possibilidade de reforço de financiamento para a variante através de outros meios (o dinheiro a ser aplicado resultado do leilão 5G), o secretário-executivo também se recusou a responder.

O estudo de viabilidade técnica, que a agência Lusa teve acesso, conclui que a empreitada deverá ter um custo entre os 77 milhões de euros (ME) e os 94 ME, valores que dependem das soluções adotadas sobre o troço final (havendo duas alternativas de ligação de Vila Nova de Poiares ao IP3 e uma opção de ligação ao IC6).

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