Coimbra

Região de Coimbra concorda com confinamento parcial na Figueira da Foz e Penacova

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 02-11-2020

 O vice-presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra disse hoje concordar com o confinamento parcial aplicado aos municípios de Figueira da Foz e Penacova para controlar a pandemia da covid-19.

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“As medidas são necessárias para controlar e minimizar os riscos da pandemia”, disse à agência Lusa Carlos Monteiro, que é simultaneamente presidente da Câmara da Figueira da Foz.

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Segundo o autarca, é dever dos municípios “contribuir para reduzir a propagação” da doença.

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“Sinto que o espírito aqui na Figueira da Foz é o de contribuir para travar a pandemia”, sublinhou.

Salientando que o confinamento parcial decretado pelo Governo na reunião do conselho de Ministros de sábado – que de entre os 121 concelhos inclui Penacova e Figueira da Foz – não o apanhou de surpresa, Carlos Monteiro disse que, no seu município, já sido ativado o Plano de Emergência Municipal e o teletrabalho.

“O que nos surpreendeu foi o aumento do número de casos no lar” em Buarcos, acrescentou o presidente da autarquia da Figueira da Foz.

De acordo com Carlos Monteiro, houve um acréscimo de testagem aos funcionários do lar, pelo que existem indícios que sejam detetados mais do que os 63 casos que testaram positivo.

No entanto, segundo Carlos Monteiro, as informações vão no sentido de que os infetados “estão assintomáticos” e de que os utentes “estão clinicamente estáveis, sem precisarem de ir para o hospital”.

Apesar das tentativas, não foi possível à agência Lusa obter uma reação do presidente da Câmara de Penacova.

Portugal continental vai continuar em situação de calamidade até 15 de novembro e 121 concelhos, localizados sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, vão estar em confinamento parcial a partir de quarta-feira, determinou no sábado o Governo.

Em reunião extraordinária do Conselho de Ministros foi aprovado um conjunto de “medidas com máxima eficácia e mínima perturbação” para controlar a pandemia de covid-19, sem avançar, para já, o estado de emergência.

Sobre a identificação dos concelhos com risco elevado, o executivo decidiu aplicar o critério geral do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) que é “mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias”, prevendo uma exceção para surtos localizados em concelhos de baixa densidade.

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