A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) espera a adesão de milhares de pessoas em Lisboa, a 12 de abril, no Dia Nacional de Luta, promovido para protestar contra o Governo pelos cortes nas pensões.
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O presidente do MURPI, Casimiro Menezes, disse hoje à agência Lusa que “há um entusiasmo muito grande, de milhares e milhares de reformados e pensionistas, para manifestar o protesto e indignação contra estas medidas deste Governo”.
Após a assembleia-geral de hoje, em Lisboa, Casimiro Menezes vincou que existe um descontentamento muito grande dos reformados e idosos pelos cortes nas pensões e uma grande preocupação pelas “medidas que têm sido tomadas e aquelas que, de facto, estão na mira de transformar em definitivo o que era provisório”.
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“Foi uma assembleia-geral muito importante, porque estamos em vésperas de realização de uma grande iniciativa nacional. Tivemos o testemunho das sete federações que constituem o MURPI, no sentido de saber como estava a mobilização e o entusiasmo à volta da marcha de protesto”, acrescentou o dirigente, salientando que foram aprovados o exercício do ano passado e o plano de atividades para 2014.
Casimiro Menezes observou que os reformados constituem um dos grupos mais atingidos pela austeridade e que existe “revolta”.
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Além de Lisboa, o Dia Nacional de Luta ocorrerá em Porto, Guimarães, Covilhã, Faro, Funchal e Coimbra.
A ação de protesto foi decidida na sexta-feira, após uma reunião em Coimbra, em que a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) exigiu ter um representante no Conselho Económico e Social (CES).
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