As refeições nas cantinas dos serviços e organismos públicos vão aumentar de preço.
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Assim, os trabalhadores da Administração Pública vão ter que pagar 4,90 euros a partir de 1 de julho, ou seja, mais 80 cêntimos do que atualmente, esclarece o Público.
A Portaria 306/2023 publicada nesta segunda-feira (26 de junho) prevê ainda que “os aposentados ou reformados, assim como os cônjuges sobrevivos dos trabalhadores da Administração Pública titulares de pensão de sobrevivência que não aufiram rendimentos de trabalho, passem a pagar 2,45 euros por refeição. Ou seja, mais 40 cêntimos do que na portaria que se aplicava desde 2012 e que, entretanto, será revogada”, lê-se na notícia.
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Inicialmente, a subida da refeição era superior ao aumento dado ao subsídio de refeição dos funcionários públicos. Com a atualização extra dos salários e com a subida do subsídio 6 euros (com efeitos desde o início do ano), a diferença desapareceu e o subsídio aumentou mais (25,8%).
“As cantinas dos serviços da administração pública servem 635 mil refeições por ano e o preço não era atualizado desde 2012”, revela o jornal.
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O Governo justifica o novo valor com o aumento do preço das matérias-primas, a evolução do salário mínimo nos últimos anos e a “recente atualização da massa salarial dos trabalhadores em funções públicas (…), na qual se inclui a actualização do subsídio de refeição”. Os sindicatos manifestaram-se, aquando da apresentação da proposta, e defenderam que devia ser o Estado a suportar o aumento e não os trabalhadores.
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