A depilação a laser é um método seguro e eficaz de depilação e não está associado a problemas de saúde, quem explica é a CUF.
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Corrige também a hipertricose, isto é, o excesso de pelos que pode registar-se em algumas pessoas com condições médicas, como: “Desequilíbrios hormonais, especialmente o aumento de testosterona ou androgénios, toma de medicamentos, como esteroides anabolizantes e pílulas anticoncecionais, síndrome dos ovários poliquísticos e tumores que provocam desequilíbrios hormonais”, refere.
A depilação a laser é temporária. A maioria “necessita de várias sessões, seis a oito, espaçadas por meses, para que possa começar a espaçar mais no tempo a depilação”. Depois da primeira sessão, grande parte das pessoas “nota uma diminuição de dez a 25 % no crescimento do pelo. Depois de algumas sessões, os pelos levam meses ou mesmo anos a crescer”, acrescenta. Não é permanente porque não apanha os pelos todos na mesma fase de crescimento. Além disto, é provável que alguns pelos voltem a crescer mais tarde, embora mais finos e fracos.
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Pode ser feita em qualquer parte do corpo, com exceção da zona em redor dos olhos, já que o laser pode causar danos nos olhos. Nas restantes zonas corporais, esta depilação é segura, desde que feita por profissionais especializados cumprindo todas as regras de segurança.
No entanto, não é aconselhado a todos, como às “grávidas, pessoas a fazer algumas medicações, como tratamentos para o acne, pessoas com herpes genital (HSV-2) ou que podem desenvolver herpes labial, pessoas propensas a cicatrizes queloides, pessoas que têm ou tiveram cancro de pele e zonas da pele com tatuagens”, diz a CUF.
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O procedimento tem uma maior eficácia em pessoas com o pelo escuro e grosso.
Nas semanas anteriores, deve evitar-se apanhar sol e deve fazer-se a depilação com lâmina alguns dias antes, já que este procedimento funciona bem com pelos grossos e com o tamanho de um bago de arroz, sensivelmente, prossegue. Entre sessões não deve ser feita depilação.
Pode demorar alguns minutos ou uma hora, dependendo da área a tratar e é normal sentir algumas picadas durante a depilação. Pode também notar um cheiro a queimado que é completamente normal, já que o pelo é eliminado pelo calor da luz.
Não está provada nenhuma ligação da depilação a laser ao cancro de pele e raramente provoca efeitos secundários. No entanto, algumas pessoas experienciam bolhas, queimaduras, inchaço ou cicatrizes, surtos de herpes, hiperpigmentação ou hipopigmentação, ou seja, algumas zonas da pele podem ficar mais escuras ou perder pigmento e ainda infeções”, descreve.
Depois de uma sessão a pele que foi tratada pode estar mais sensível, pode aplicar compressas frias na zona para aliviar e deve evitar a exposição solar. As zonas da pele tratada devem estar sempre protegidas.
A idade média para iniciar a depilação a laser situa-se por volta dos 16 anos, quando as hormonas começam a estabilizar.
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