Saúde

Quando é que a queda de cabelo é um problema (grave) de saúde?

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 12 meses atrás em 17-05-2023

O cabelo é algo que influencia, sem dúvida, a nossa autoestima. E precisamente por isso, a alopécia é um dos problemas da atualidade que pode interferir com o seu bem-estar e saúde. Mas é importante distinguir uma simples e natural queda de cabelo deste problema de saúde.

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“Cerca de 50% dos homens e 40% das mulheres acima dos 50 anos sofrem com este problema pelas mais variadas causas. Considera-se normal quando existe uma queda de até 100 cabelos por dia, no entanto, sempre que este número aumenta e se torna recorrente deve consultar um profissional de saúde, especialmente um dermatologista, para perceber o que poderá estar a levar a essa queda”, revela a farmacêutica Rita Teixeira

Se efetivamente se tratar de um caso de alopécia, deve ser traçado o melhor tratamento. Mas o que é a alopécia? Nota-se uma perda de cabelo do couro cabeludo ou de qualquer outra região do corpo. Nesta doença, o cabelo cai em grandes quantidades. “Apesar de ser mais habitual no couro cabeludo, pode também existir na barca, sobrancelha, bigode ou entre outras partes do corpo”, explica a farmacêutica no Vida Ativa.

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Causas:

Medicamentos: Como por exemplo os que são utilizados em tratamentos de quimioterapia ou pílulas anticoncepcionais. Esta queda é temporária, enquanto o corpo se habitua ao fármaco ou durante o tempo que durar o tratamento.

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Stress: Uma das causas é o stress físico e emocional que dura um curto período de tempo, voltando a regularizar quando estiver tudo mais calmo.

Produtos químicos e/ou agressivos: Champôs, tintas de cabelo até às escovas mais duras, sempre que são utilizados com mais frequência tendem a partir o cabelo.

Alimentação: Manter uma alimentação equilibrada ajuda a manter o nosso organismo saudável, nomeadamente o nosso cabelo e pele. “Se mantiver uns níveis de proteínas, vitaminas, ferro e zinco equilibrados, não terá consequências no seu cabelo por razões alimentares”, conta a farmacêutica.

Doenças: Hipotiroidismohipertiroidismosífilis, lúpus eritematoso sistémico ou anemia são algumas das que podem interferir nos fios do cabelo e no seu ciclo, sendo na maior parte das vezes um sintoma.

Pós-parto: “As mulheres que passam por uma gravidez acabam por passar por uma forte alteração hormonal, levando muitas vezes a sintomas e alterações no corpo, podendo também interferir com o ciclo do cabelo. Após a gravidez, os níveis hormonais tendem a regularizar levando a um novo processe de renovação capilar”, menciona

Menopausa: Provoca uma grande alteração nos níveis hormonais da mulher que pode afetar o desenvolvimento dos fios de cabelo e, posteriormente, a queda. É, normalmente, temporária e, com uma alimentação equilibrada e recurso a produtos indicados, esta queda pode ser evitada.

Genética: O nosso cabelo acaba por poder ter memórias dos nossos familiares. E, por isso, quando os pais possuem queda de cabelo cedo ou calvície desde jovens, é mais provável que os filhos venham a ter também. Os genes influenciam a predisposição da pessoa, tanto em homens como mulheres.

Micose no couro cabeludo: “Uma micose é uma infeção causada por fungos que pode surgir no couro cabeludo causando muita comichão e, consequentemente queda de cabelo. Pode ser transmitida de pessoa a pessoa, pelo uso das mesmas toalhas, pentes ou chapéus, de uma pessoa contaminada”, indica Rita Teixeira.

Tratamentos:

Primeiro, é importante que seja visto por um médico dermatologista para que este identifique o problema bem como as suas causas. Depois, as opções terapêuticas mais comuns passam pelo uso de medicamentos de forma oral ou tópica, uso de produtos cosméticos de anti-queda ou tratamentos específicos como a intradermoterapia ou carboxiterapia. Em último caso e se necessário, o tratamento cirúrgico é também uma opção e este consiste num transplante capilar, como se pode ler no artigo.

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