A votação para a “Palavra do ano” já está disponível no site da Porto Editora até dia 31 de dezembro. Há 10 hipóteses apuradas: “clima”, “conflitos”, “demissão”, “habitação”, “inflação”, “inteligência artificial”, “jornada”, “médico”, “navegadoras” e “professor”.
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A lista de palavras selecionadas pela editora portuense é “um retrato da vida coletiva do país ao longo deste ano e foi elaborada através das sugestões deixadas pelas palavras mais pesquisadas no dicionário de língua portuguesa da Infopédia e do acompanhamento da realidade da língua feito pela Porto Editora”, explica a empresa em comunicado.
A palavra “clima” foi escolhida devido aos “fenómenos meteorológicos extremos, como ondas de calor, tempestades, secas e inundações” que afetaram Portugal durante 2023 e, provavelmente, vão continuar em 2024.
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Os “conflitos” também marcaram a atualidade ao longo do ano, com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.
A “demissão” de António Costa também é uma presença incontornável nesta lista.
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A crise em torno da “habitação” levou milhares de portugueses à rua.
O aumento da “inflação” continuou em 2023.
A “inteligência artificial levanta questões sobre os riscos e oportunidades do seu uso”, pode ler-se na nota.
A “Jornada” Mundial da Juventude, que trouxe o Papa Francisco a Portugal, em agosto, também integra a lista das dez palavras a votação.
As “navegadoras”, como são conhecidas as jogadoras da seleção portuguesa de futebol feminino, que se estrearam num mundial.
“Médico” e “professor” integram a lista uma vez que dizem respeito às duas classes profissionais que mais reivindicaram “melhores condições de trabalho”.
Os internautas podem votar aqui até ao último dia do ano e, em janeiro, será conhecida a palavra que “melhor representa 2023”.
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