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O que foi feito para evitar que o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha volte a meter água?

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 19-01-2017

 

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Os deputados do CDS-PP Ana Rita Bessa, Teresa Caeiro, João Almeida e Vânia Dias da Silva questionaram hoje o Ministro da Cultura no sentido de obter dados sobre as obras de restauro previstas para o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

mosteiro santa clara a velha

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Em várias questões, os deputados centristas querem confirmação de que as obras de restauro do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, deverão começar no princípio do verão, conforme terá referido a diretora Regional de Cultura do Centro, e quanto vão custar.

Tendo em conta que, conforme informação prestada pelo Ministério da Cultura, a DRCC estimou os prejuízos em €500.000,00, faltando ainda avaliar alguns danos, os deputados do CDS-PP perguntam quais os custos globais da reparação do Mosteiro e se o financiamento já está garantido e como.

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Outra das questões é no sentido de apurar se já foram apuradas as causas das inundações verificadas no Mosteiro e, a confirmar-se o incumprimento das normas estabelecidas para a gestão da barragem da Aguieira, se vai ser pedido o ressarcimento dos danos sofridos à entidade que explora aquela barragem.

Finalmente, Ana Rita Bessa, Teresa Caeiro, João Almeida e Vânia Dias da Silva querem saber o que foi ou vai ser feito para evitar que outras inundações aconteçam e quando é que o Ministério da Cultura prevê que o Mosteiro possa voltar a funcionar em pleno.

O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha de Coimbra sofreu duas inundações em janeiro e fevereiro de 2016, que causaram diversas perdas de equipamentos no Centro Interpretativo, diversos materiais e documentos.

O Ministério da Cultura, em 4 de fevereiro de 2016, em resposta a um requerimento apresentado por Deputados do Grupo Parlamentar do CDS-PP, afirmou estava a acompanhar todo o processo, que a Direção Regional da Cultura do Centro já havia apresentado uma estimativa dos custos de recuperação do Mosteiro, que estava a ser feito o apuramento de responsabilidades pelo ocorrido e, posteriormente, eventual pedido de ressarcimento dos danos sofridos.

No passado dia 11 de janeiro de 2017, um ano após a primeira inundação, a Diretora Regional de Cultura do Centro apresentou o plano das obras de restauro e afirmou que as obras mais urgentes vão iniciar-se no próximo Verão.

Um relatório encomendado à Ordem dos Engenheiros sobre as inundações ocorridas refere que as cheias do Mondego poderiam ter sido evitadas ou minimizadas caso a gestão da barragem da Aguieira, explorada pela EDP, tivesse seguido o plano acordado.

 

 

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