Portugal

PSP proíbe polícias de participarem na tomada de posse do novo Comando Nacional de Bombeiros

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 16-04-2023

Foi criado um novo Comando Nacional sob a proposta da Liga dos Bombeiros Portugueses que tomou posse no dia 15 de abril, em Pinhal Novo, mas não tem a aprovação do Governo. A PSP proibiu os polícias de participarem na cerimónia.

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Segundo o Jornal de Notícias (JN), “a ordem que proíbe os agentes de participarem na tomada de posse do novo Comando Nacional dos Bombeiros foi enviada por escrito aos comandos da polícia, na sexta-feira, pelo Centro de Comando e Controlo Estratégico da Direção Nacional da PSP.”

O JN teve acesso ao documento que informa que “é proibida a presença de qualquer polícia na ‘Tomada de Posse do Comando Nacional de Bombeiros'”, devendo esta informação “ser difundida por todo o efetivo policial”. A ordem foi dada pelo diretor nacional adjunto da PSP, o superintendente-chefe Constantino José Mendes de Azevedo Ramos.

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O novo comando é uma das principais reivindicações da Liga dos Bombeiros Portugueses desde há vários anos. No último ano, esta estrutura tentou obter o apoio do Ministério da Administração Interna e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, mas sem sucesso.

Como tal, a Liga dos Bombeiros promoveu a criação do Comando Nacional, de caráter voluntário, e os órgãos foram eleitos. José Beleza, dos bombeiros de Barcelinhos, é o diretor. Como adjuntos, o comandante de Ourém, Guilherme Isidro, para a área de planeamento e operações, e o comandante de Vale de Cambra, Vítor Machado, para a área de logística e administração.

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O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Santos confirmou ao jornal que a comunicação a proibir a presença de polícias na tomada de posse “existiu mesmo”, mas desconhece as razões que levaram à proibição.

Por sua vez, o organismo recusou comentar o assunto pois “não se imiscui nos assuntos da PSP”, contou ao JN fonte oficial.

O Ministério da Administração Interna foi contactado pelo JN e recusou comentar o assunto e a Direção Nacional da PSP que também não respondeu até ao momento.

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