Política

“PSD vive agarrado à maledicência e perdeu o contacto com a realidade”

Notícias de Coimbra com Lusa | 9 meses atrás em 03-09-2023

 O PS acusou hoje o PSD de ser “incapaz de reconhecer os muitos progressos que o país fez ao longo dos últimos oito anos” e de não ter “nenhuma proposta concreta, desde logo na habitação”.

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Em reação ao discurso do líder social-democrata, Luís Montenegro, hoje na Universidade de Verão do PSD, em que apontou arrogância ao Governo socialista por recusar as propostas do seu partido, o secretário-geral adjunto do PS, João Torres, afirmou aos jornalistas que o maior partido de oposição “vive agarrado à maledicência” e perdeu o contacto com a realidade.

“O discurso do líder do PSD de hoje é incapaz de reconhecer, como aliás tem sido hábito por parte do maior partido da oposição, os muitos progressos que o país fez ao longo dos últimos oito anos e até, inclusivamente, muitos dos progressos que o país fez nesta presente legislatura e, portanto, desde as últimas eleições legislativas”, declarou João Torres.

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O dirigente socialista elencou a taxa de desemprego, evolução dos salários e pensões, manuais escolares e creches gratuitas, e rebateu as críticas do maior partido da oposição sobre habitação e em matéria de fiscalidade, que o PS recusa discutir “como se de um duelo se tratasse”.

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“O PSD, desde a designada ‘lei Cristas’ que foi aprovada na Assembleia da República com os votos da direita, entende que o mercado é capaz de por si só resolver todos os problemas no setor da habitação e no mercado da habitação e aquilo que é possível ver, ao longo dos últimos anos, é que isso não corresponde à realidade”, considerou.

O secretário-geral adjunto do PS referiu que, desde que o Governo assumiu funções no final de 2015, construiu “uma nova estratégia para a habitação e para a intervenção do Estado”, que disse incluir uma nova lei de bases para o setor, e políticas abrangendo 270 estratégias locais, em parceria com os municípios, que estão em execução e vão abranger mais de cem mil agregados familiares.

Após o veto presidencial ao pacote do executivo “Mais Habitação”, e amplas críticas da oposição e de associações do setor, Torres reiterou que a estratégia do Governo para esta área “está em plena execução” e o decreto “chumbado” em Belém vinha nesse seguimento e “merece ser confirmado” na Assembleia da República.

“Isso é feito sem nenhuma arrogância por parte do Partido Socialista”, comentou, acrescentando que “a única solução para o PSD é simplesmente recomeçar do zero todo o trabalho que tem sido desenvolvido”.

O presidente do PSD afirmou hoje que o partido está a trabalhar para “ganhar as próximas eleições europeias” e defendeu ser preciso “acordar Portugal para a falta de competência” da liderança de António Costa.

“Estes oito anos valeram a pena? Qual foi a evolução de Portugal? (…) Tivemos dois anos de pandemia a que se seguiram dois anos de pandemónio”, disse.

Montenegro lembrou as 13 demissões no Governo e imaginou o que se diria na comunicação social se ele próprio tivesse tido apenas três demissões na direção do PSD.

“É preciso acordar Portugal para a falta de competência de liderança do dr. António Costa como primeiro-ministro. Nós estamos a dar provas de que somos capazes de liderar um Governo com mais competência e mais resultados do que o PS”, afirmou.

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