Política

PSD quer saber quanto deve o Governo aos bombeiros por transporte de doentes não urgentes

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 23-12-2022

O PSD questionou hoje o Governo sobre o montante das dívidas aos bombeiros que asseguram o transporte de doentes não urgentes e qual a estratégia do executivo para as regularizar.

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“Estima-se que os atrasos dos estabelecimentos de saúde públicos no pagamento do transporte não urgente de doentes ascendam, atualmente, a cerca de 25 milhões de euros, situação que compromete fortemente a sustentabilidade económico-financeira de muitas corporações de bombeiros, um crescente número das quais se encontra já à beira da rutura”, referem os deputados sociais-democratas, no requerimento dirigido ao Ministério da Saúde.

O PSD cita a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) para referir que a situação é muito grave em distritos como Castelo Branco e Évora e recorda que recentemente esta organização se reuniu com a secretária de Estado da Promoção da Saúde, para dar conta das dificuldades das associações humanitárias de bombeiros face aos pagamentos em atraso.

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“Importa, pois, conhecer com rigor os montantes das dívidas do Estado às entidades que asseguram o transporte de doentes não urgentes em todo o território de Portugal continental e, bem assim, qual é a estratégia do Governo para regularizar os pagamentos em atraso pelo transporte de doentes não urgente”, consideram.

Em concreto, os deputados do PSD perguntam a Manuel Pizarro qual é o montante da dívida vencida dos serviços integrados ou dependentes do Ministério da Saúde, às corporações de bombeiros e outras entidades que asseguram o transporte de doentes não urgentes.

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“Quais são, atualmente, os prazos médios de pagamento das entidades referidas na questão anterior às corporações de bombeiros e outras entidades que asseguram o transporte de doentes não urgentes, pelos transportes referidos? “, questionam ainda.

Finalmente, os sociais-democratas querem saber “que medidas tenciona o Governo tomar e com que calendarização e objetivos quantificados, com vista a regularizar os pagamentos em atraso pelo transporte de doentes não urgentes”.

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