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PSD exige ao PS segurança na Assembleia de Penacova após alegadas agressões fora da sala

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 25-02-2014

 A coligação “Juntos por Penacova” (PSD/CDS) exigiu hoje “garantias” de segurança ao presidente da Assembleia Municipal (AM) local após alegadas agressões e injúrias a elementos da sua bancada.

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Num comunicado divulgado pelo social-democrata Maurício Marques, deputado da Assembleia da República e membro da AM de Penacova, a coligação informa que vai avançar com um procedimento criminal contra os dois suspeitos das agressões, que terão ocorrido fora da sala de reuniões e num intervalo da sessão, e que – “face à gravidade dos factos” – recusa participar nas sessões do órgão autárquico enquanto o presidente da AM, Pedro Coimbra, não assegurar condições de “salvaguarda da integridade moral e física” dos seus eleitos.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da AM de Penacova e líder distrital de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, optou por “não fazer, para já, declarações” sobre o assunto.

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No último sábado, enquanto decorriam os trabalhos da Assembleia de Penacova, “elementos da coligação” PSD/CDS terão sido agredidos por um membro daquele órgão autárquico, eleito pelo PS, António Fonseca, e pelo seu filho, Bruno Fonseca, secretário do vereador do Desporto da Câmara de Penacova, liderada pelo socialista Humberto Oliveira, também visado na nota de imprensa.

“Os eleitos desta coligação não participarão mais em reuniões em que seja incentivada a ofensa física, perseguição e ameaça a quem expressa a sua livre opinião democrática”, adianta a nota, indicando que esta decisão foi tomada, por unanimidade, pelos 11 representantes da bancada PSD/CDS na Assembleia Municipal.

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Na sua opinião, “a gravidade dos acontecimentos e a atitude instigadora do engenheiro Pedro Coimbra colocou em causa a dignidade e normal funcionamento democrático” da AM de Penacova.

A coligação considera “não ser mais tolerável” que Humberto Oliveira e Pedro Coimbra “aceitem e promovam ataque pessoal aos adversários políticos”.

Alegando “não poder pactuar mais com a condução que tem sido dada” aos trabalhos da Assembleia Municipal, afirmam que esta foi transformada “num palco caótico de combate e ajustes de contas políticos”, num concelho cujo executivo municipal foi presidido por Maurício Marques até 2009, ano em que o PS conquistou a Câmara ao PSD.

Considerando que “não está assegurada a ordem e a normalidade democrática” na Assembleia Municipal, os eleitos da coligação “Juntos Por Penacova” irão ainda fazer uma participação dos factos à Inspeção-Geral de Finanças e ao Provedor de Justiça.

Bruno Fonseca, secretário do vereador do Desporto, disse que “não houve agressões, no sentido que o PSD quer fazer passar”, admitindo que o pai, António Fonseca, esteve envolvido “numa troca de palavras mais duras” com um deputado municipal do CDS.

No entanto, chegou a verificar-se também alguma disputa física entre o pai e o deputado centrista Carlos Barbas, o que levou à intervenção de outras pessoas e dele próprio com o objetivo de terminar a contenda, reconheceu.

“Estou tranquilo”, declarou Bruno Fonseca, explicando que situação ocorreu fora da sala de reuniões, num intervalo.

A Lusa tentou contactar António Fonseca e o presidente da Câmara, Humberto Oliveira, o que se revelou impossível.

 

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