O presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS, Nuno Moita, expressou hoje “alguma tristeza” pela demissão da ministra da Saúde, Marta Temido, e defendeu a necessidade de prosseguir o aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
PUBLICIDADE
“Foi uma demissão que nos deixou de alguma forma tristes”, declarou Nuno Moita à agência Lusa, para salientar que Marta Temido “fez um trabalho excecional” no âmbito do combate à pandemia da covid-19, num período do exercício do cargo de ministra da Saúde em que “havia muita incerteza e muito medo”.
O líder distrital do PS recordou que Marta Temido foi eleita deputada por duas vezes, nas legislativas de 2019 e 2022, enquanto cabeça de lista do partido pelo círculo de Coimbra.
PUBLICIDADE
Marta Temido “é uma referência” para os socialistas de Coimbra, segundo Nuno Moita, que disse “perceber o pedido de demissão” e agradeceu o trabalho que desenvolveu à frente do Ministério da Saúde ao longo de quase quatro anos, após suceder a Adalberto Campos Fernandes em outubro de 2018.
“Foi uma ministra que se esforçou bastante para o SNS continuar a ser uma resposta de igualdade na saúde dos portugueses”, sublinhou o também presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova.
PUBLICIDADE
Marta Temido apresentou a demissão por entender que “deixou de ter condições” para exercer o cargo, o que foi aceite pelo primeiro-ministro, António Costa.
Entretanto, António Costa agradeceu “todo o trabalho desenvolvido” por Marta Temido, “muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19”.
Durante os seus mandatos, Marta Temido esteve no centro da gestão da pandemia, que começou em 2020, mas também atravessou várias polémicas.
Recentemente, o encerramento dos serviços de urgência de obstetrícia em vários hospitais do país, por falta de médicos para preencher as escalas, pressionou a tutela.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
