Coimbra

Projetos finalistas do Future City Challenge em exposição na sexta-feira em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 08-09-2022

Os dez melhores projetos do Future City Challenge, competição que desafiou estudantes e professores de Coimbra para a criação de projetos inovadores com impacto positivo na cidade, vão estar expostos na sexta-feira ao público, anunciou a Critical Software.

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Os dez melhores protótipos incluem plataformas das áreas da monitorização de transportes e estacionamento, energia, agrícola e mobilidade em segurança.

O lote de finalistas inclui uma solução que localiza e partilha a localização de autocarros em tempo real, exibindo os dados em painéis digitais (denominada Bus O’clock), a SmartFlow, um mapa com informação em tempo real do estado de ocupação de lugares de estacionamento, o Where’sMySpot (localizador de lugares de estacionamento disponíveis em grandes parques, numa aplicação móvel), a Compass Hotspot, que indica rotas de passagem interativas para promoção do turismo, da segurança e do ambiente, e o UbiCecidit, um detetor de quedas e situações de emergência em pessoas com dificuldades motoras, notificando o cuidador.

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A lista de finalistas, disponibilizada à agência Lusa pela Critical Software, integra também a AgrIO, que informa os utilizadores sobre o estado de culturas agrícolas, prevendo e alertando para situações adversas, um projeto denominado Greenify Your Streets (in a Better Way) para otimizar o consumo de água na irrigação de espaços verdes e adaptar a iluminação pública à visibilidade do momento, e um Contador de Água Ultrassónico, que mede o consumo de água de forma não-invasiva e com elevada precisão, enviando os dados para uma plataforma.

Completam o lote de projetos finalistas o Climat(W)ize, que recomenda ações para manter a casa confortável, segura e sustentável, reduzindo as emissões de carbono, e o Energy Control for Common Energy Usage (ECCEU), um controlador de cargas elétricas distribuídas em função da disponibilidade de potência de uma instalação elétrica.

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Ouvido pela Lusa, Gonçalo Silva, responsável do Fikalab, o laboratório de inovação da Critical Software, aludindo aos dez projetos finalistas, manifestou-se “surpreendido com aquilo que está escondido nas mentes da comunidade” e que é revelado nesta 2.ª edição do Future City Challenge.

“Chegaram-nos muitos mais projetos do que os dez finalistas. Estes foram aqueles que achámos que a ideia apresentada cumpria um determinado número de requisitos e teria um bom impacto na comunidade, tendo sido convidados a desenvolver um protótipo para apresentarem” na sexta-feira, numa sessão que decorre ao longo do dia no Convento de São Francisco, na margem esquerda do Mondego, em Coimbra.

Gonçalo Silva notou as várias áreas de conhecimento envolvidas no concurso e o interesse dos grupos concorrentes, constituídos por alunos e professores “interessados por tecnologia e por dar algo à comunidade”.

“E também interessados em fazer este ‘networking’ com outras pessoas que pensam como eles e que querem envolver-se com tecnologia e resolver problemas, muito motivados pela solução final, mas também motivados por ‘meterem as mãos na massa’, fazerem e aprenderem”, argumentou.

O responsável do Fikalab frisou ainda que “a propriedade intelectual dos projetos é dos autores” e que a exposição se constitui como “uma montra de excelência” para os concorrentes apresentaram as suas ideias.

“São convidadas muitas entidades que terão, com certeza, interesse em soluções deste género e, nessa perspetiva, [os finalistas do Future City Challenge] terão aqui uma montra para poderem mostrar o seu trabalho e continuarem a desenvolver essa solução com os interessados. A propriedade intelectual é deles, portanto, é deles também a motivação de continuarem a evoluir. Quero deixar aqui claro que isto não é propriedade intelectual da Critical”, asseverou Gonçalo Silva.

Na sexta-feira, o júri irá avaliar os dez projetos finalistas, sendo que o grupo vencedor irá receber um prémio de 5.000 euros, oferecido pela Critical Software, três meses de incubação no centro empresarial Nest Collective e um ano de acompanhamento e experimentação pelo CoimbraCityLab do município de Coimbra.

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