Região

Processo judicial atrasa reabertura das piscinas municipais de Montemor-o-Velho

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 11-04-2022

O presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, afirmou hoje que os atrasos na reabertura das piscinas devem-se a um processo judicial com o empreiteiro e a problemas estruturais nas piscinas.

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O Município de Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, procedeu a obras de reabilitação energética nas piscinas municipais, no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários, com um investimento inicial previsto de cerca de meio milhão de euros, para tornar o equipamento municipal mais eficiente.

“Infelizmente essa obra ainda não terminou e, por atraso reiterado do empreiteiro, nós temos um litígio judicial”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara Montemor-o-Velho, Emílio Torrão.

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A concretização das obras coincidiu com o período de encerramento obrigatório das instalações desportivas, devido à pandemia provocada pela covid-19.

“Aquilo que eu decidi foi que efetivamente não ia passar desta vez, e todas as obras de manutenção, que já eram conhecidas e que carecíamos de fazer, foram avaliadas e foi feito o procedimento adequado para que as mesmas se pudessem realizar”, adiantou.

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“À medida que vamos executando essas obras, vamos descobrindo novos problemas estruturais graves na piscina”.

Um destes exemplos são as infiltrações no telhado das piscinas, já que o teto no seu interior é em madeira e apresenta “infiltrações graves”, que implicam que a autarquia tenha de fazer “novos procedimentos”.

“Decidimos avaliar toda a forma de cobertura e, por isso, vai ficar fechada por mais algum tempo”, acrescentou.

Dado que o município não podia intervir no empreendimento sem que o outro empreiteiro deixe ou conclua a obra, a autarquia vê-se condicionada por estar dependente “uns dos outros”, e por isso, os atrasos na abertura das piscinas.

“Tivemos o azar de haver um litígio judicial e haver aqui um conjunto de coisas que estão a atrasar [a abertura das piscinas], mas é para bem de todos”, frisou.

O autarca daquela vila do Baixo Mondego adiantou ainda que o investimento inicial. aliado às novas intervenções nas piscinas, representam um valor total de cerca de 726 mil euros.

Questionado sobre uma possível data de reabertura das piscinas, o autarca indicou que ainda não há qualquer previsão.

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