O presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra, Fernando Carvalho, alertou esta quinta-feira 4 de janeiro para os riscos que a aglomeração de ambulâncias junto ao serviço de urgências do CHUC pode vir a ter a curto prazo. “Corremos o risco de não ter disponibilidade para socorrer como era nossa obrigação”, afirmou.
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No entender do dirigente, o problema da aglomeração das ambulâncias junto à entrada do serviço de urgências do CHUC tem vindo “a agravar-se”, havendo mesmo casos em que as ambulâncias das corporações de bombeiros do distrito têm de aguardar entre 6 a 9 horas.
Tal como o Notícias de Coimbra noticiou ao final da manhã desta quinta-feira, 4 de janeiro, só a corporação de bombeiros de Cantanhede tinha estacionadas 5 ambulâncias nas imediações da unidade hospitalar. Miranda do Corvo e Serpins (Lousã) foram, a título de exemplo, outras das corporações referidas por Fernando Carvalho.
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“Na minha corporação (Serpins), fomos acionados por volta das 04:00 e a ambulância só regressou ao quartel às 13:30, ou seja, estivemos 9 horas na fila do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC)”, afirmou.
Estes atrasos levam a que as corporações de bombeiros corram o risco de “não ter disponibilidade para socorrer como era nossa obrigação”.
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Aliás, o dirigente recorda que o alerta para esta situação já tem vindo a ser feito há algum tempo e que pode ter consequências “gravíssimas” caso venha a acontecer “um acidente com multi-vítimas no nosso distrito”. “Nós não temos capacidade absolutamente nenhuma de responder positivamente ao problema”, referiu.
Fernando Carvalho disse que os bombeiros querem fazer parte da solução, mas recordou que numa reunião há meio atrás ficaram a saber que “o problema não era a falta de macas (no CHUC), mas sim a falta de espaço”. “Aquilo que concluímos é que o CHUC não consegue dar resposta em tempo normal”, frisou.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Fernando Carvalho
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