Política
Presidente da República diz que governo tem estado atento a possível “desaceleração da recuperação” da economia
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que o Governo tem estado atento aos “sinais deste momento”, que podem ser “de desaceleração da recuperação” da economia.
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“Tenho visto que há, da parte do Governo, uma atenção àquilo que estão a ser os sinais deste momento, que podem ser – ninguém tem certezas – de desaceleração da recuperação”, afirmou o Presidente aos jornalistas em São João da Pesqueira, acrescentando que, “noutros países, nomeadamente na Alemanha, isso parece evidente”.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “se há uma desaceleração na recuperação de economias importantes da Europa, isso chega naturalmente a Portugal”, daí a atenção, “por um lado, à evolução do turismo, mas por outro lado, das exportações”.
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As medidas orçamentais já em vigor ou autorizadas vão impactar o saldo orçamental em 3.124 milhões de euros em 2024, segundo o Quadro de Políticas Invariantes (QPI) entregue pelas Finanças ao parlamento na sexta-feira e consultado hoje pela Lusa.
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Face ao documento apresentado no ano passado, um dos outros segmentos com impacto superior a mil milhões de euros diz respeito aos juros devidos pelas administrações públicas (1.002 milhões de euros).
“Vejo que o Governo está atento àquilo que é preciso lançar de liquidez na economia e isso repercute-se no OE (Orçamento de Estado) para 2024”, afirmou o Presidente da República, durante uma visita à Vindouro.
O Chefe de Estado explicou que “liquidez na economia significa que o Governo tem uma folga do PRR e tem uma folga no quadro da gestão orçamental”.
Quanto à gestão orçamental, deixou um elogio ao Governo, considerando que “foi muito criteriosa e aproveitou um ano muito bom, que foi o ano passado, para criar a tal folga”.
“Às vezes o senhor governador do Banco de Portugal não gosta que se fale em folga, para não dar a sensação de facilidade. Quer dizer que há aqui uma almofada que, se for necessário, pode ser utilizada no ano de 2024 no caso de o crescimento não avançar ao ritmo que se previa, o que significa as famílias e as empresas terem dificuldades que esperavam já não ter”, acrescentou.
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