Coimbra

Coimbra “enterra” 1 milhão no Jazigo Municipal

Notícias de Coimbra | 3 semanas atrás em 24-05-2024

O executivo Municipal vai debater, na reunião de Câmara de segunda-feira, dia 27 de maio, uma proposta de adjudicação para a empreitada de recuperação do Jazigo Municipal com Columbário, no Cemitério da Conchada, à empresa Irmãos Lopes & Cardoso, Lda., pelo valor de cerca de 1 milhão de euros (M€), ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor, com um prazo de execução de 360 dias. 

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A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na reunião de Câmara de 5 de fevereiro, a proposta de abertura de um concurso público, pela terceira vez, para a recuperação do jazigo do Cemitério da Conchada. Na sequência desse procedimento, foram admitidas três propostas, das quais duas foram consideradas válidas. De acordo com os critérios de adjudicação, o júri procedeu à ordenação das propostas admitidas, e após o envio do Relatório Preliminar aos concorrentes para efeitos de audiência prévia, segue-se a proposta de adjudicação – Irmãos Lopes & Cardoso, Lda., “por ter apresentado a proposta com o mais baixo preço e se encontrar nas condições legais e formais exigidas”, pode ler-se na informação dos serviços municipais. 

A recuperação do Jazigo Municipal com Columbário, no Cemitério da Conchada, vai avançar, finalmente, depois de em 2020, terem sido lançados dois concursos em “não foram apresentadas propostas válidas para a sua execução”, recorda a informação dos serviços municipais.

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O Jazigo Municipal com Columbário encontra-se em elevado estado de degradação. As coberturas “apresentam graves problemas de infiltração, decorrentes do mau estado das telhas, beirados, remates e elementos de drenagem”. As caixilharias de madeira apresentam-se “muito degradas, com elementos apodrecidos, vidros partidos e ferragens estragadas ou em falta”.

No Corpo Principal – zona de jazigo, a ocorrência de um incêndio há cerca de 20 anos, provocou “graves danos estruturais na ala lateral esquerda, tendo afetado os três níveis superiores de prateleiras”, descreve-se na informação municipal. “Tal situação originou a remoção das urnas aí existentes. Este incêndio deixou inoperacional a ponte rolante então existente, que servia para o transporte / elevação e colocação das urnas aos diferentes níveis das prateleiras.

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Desde então, foi instalado, na entrada, um mecanismo de elevação provisório bastante arcaico, apoiado numa estrutura executada em tubos de andaime. (…) A situação aqui existente é absolutamente surrealista, não conferindo o mínimo de dignidade ao espaço e com graves falhas de segurança”, acrescenta o mesmo documento.

Na reunião de Câmara de 5 de fevereiro, foi também aprovada uma proposta de venda de 10 jazigos no Cemitério Municipal da Conchada, através de hasta pública para concessão do direito de uso privativo. 

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