Praia das Rocas com grande “avalanche” de procura!

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 01-07-2017

A Praia das Rocas, em Castanheira de Pera, distrito de Leiria, perdeu “mais de metade” das marcações para julho após o incêndio deflagrar em Pedrógão Grande, mas a recente “avalanche de procura” garante uma época já quase lotada.

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praia das rocas

Naquela praia com ondas artificiais, o incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande e que atingiu o interior norte do distrito de Leiria, provocando 64 mortos e mais de 200 feridos, sentiu-se na quebra de marcações no alojamento, sendo que “mais de metade” das pessoas desmarcaram as reservas feitas para o mês de julho, contou à agência Lusa o administrador da Praia das Rocas, José Pais.

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No entanto, após a reabertura do complexo na segunda-feira, em que apenas estiveram 30 a 40 visitantes, os sinais “são animadores”, sublinha José Pais.

Hoje, já cerca de 300 pessoas aproveitaram as ondas artificiais (seria expectável para esta altura “400 a 500” visitantes) e registou-se “uma avalanche de procura” para o alojamento, contou.

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“Até quase ao final da época balnear, estamos quase lotados. Agora, há pessoas que querem vários dias e que já não conseguem alojamento”, notou o administrador, referindo que o complexo tem capacidade para 30 a 36 pessoas por dia.

Face à procura do alojamento, José Pais acredita que também o número de visitantes a ir até à Praia das Rocas vai aumentar e crê que será possível atingir “o ritmo normal” dentro de uma ou duas semanas, para depois atingir nos momentos altos do verão as duas ou três mil pessoas.

“Quem está na praia, pode passar um dia agradável, quase sem ver a área ardida e esquecer o flagelo”, disse José Pais.

O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.

A área destruída por estes incêndios na região Centro corresponde a praticamente um terço da área ardida em Portugal em 2016, que totalizou 154.944 hectares, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado pelo Governo em março.

Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.

O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.

 

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