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Polícia Marítima apreende embarcação e 700 kg de amêijoa japónica

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 02-06-2022

A Polícia Marítima apreendeu uma embarcação e 700 quilogramas (kg) de amêijoa japónica no Samouco, concelho de Alcochete, durante uma ação de fiscalização dirigida à captura de bivalves no rio Tejo, anunciou hoje aquela força policial.

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Numa nota de imprensa, a Polícia Marítima explicou que durante esta ação os elementos do Comando-local detetaram e fiscalizaram uma embarcação de recreio, que alegadamente teria sido roubada, com dois tripulantes a bordo que se encontravam a transportar cerca de 700 kg de amêijoa japónica para uma viatura estacionada nas proximidades.

Foram elaborados os autos de notícia, tendo os elementos da Polícia Marítima apreendido, como medida cautelar, a embarcação de recreio, uma viatura, uma balança, bem como os cerca de 700 kg de amêijoa japónica que, por ainda se encontrar viva, foi devolvida ao seu habitat natural.

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Os dois homens foram posteriormente detidos, tendo sido constituídos arguidos sob termo de identidade e residência por suspeitas da prática do crime de furto.

Este tipo de atividade no rio Tejo tem sido alvo de queixas e protestos.

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Em maio, a Câmara Municipal de Alcochete, também no distrito de Setúbal, aprovou por unanimidade uma moção a exigir maior vigilância e fiscalização no rio Tejo para combater a apanha ilegal de amêijoa, atividade que tem também causado problemas de segurança no concelho.

Na moção, enviada para o Governo, Presidente da República, Assembleia da República, Procuradoria-Geral da República, autoridades policiais e marítimas, o executivo alcochetano exigia o reforço de efetivos humanos e de meios para a Guarda Nacional Republicana, para que possa desenvolver com eficácia as suas atribuições, assim como maior vigilância, fiscalização e atuação por parte da Polícia Marítima.

O presidente da autarquia considera que a atuação da Polícia Marítima tem sido insuficiente e com resultados pouco eficazes e duradouros.

“Todos sem exceção conhecem esta triste realidade e nenhuma das entidades com competências pode escudar-se no desconhecimento”, salientou na altura.

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