O subsídio para ajudar a reestruturar a vida das pessoas vítimas de violência doméstica já foi requerido por 452 mulheres e 11 homens, desde que foi criado, em novembro de 2020.
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Este subsídio assegurado pelo governo, num valor que ronda os 166 euros, destina-se a apoiar na mudança de casa e na reestruturação da vida familiar. Abrange todo o território nacional e, de acordo com os números do Instituto da Segurança Social, revelados pelo Jornal de Notícias, a região Norte é a que regista mais pedidos (37%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (31%). A maioria das vítimas que pede ajuda tem entre 35 e 55 anos.
Denominado “Licença e subsídio de reestruturação familiar”, prevê uma licença de dez dias e um apoio financeiro que varia consoante os rendimentos do requerente. O valor mínimo diário é de 14,77 euros. De acordo com o Jornal de Notícias, as associações que acompanham as vítimas consideram que o valor devia ser mais elevado e que se deveria manter também por um maior período de tempo.
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Os números da Segurança Social dão conta que em 2021 foram requeridos 29 pedidos, número que subiu para 434 este ano.
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