No dia em que foi lançado o concurso público para o designado Metrobus, no Ramal da Lousã, a Comissão Concelhia de Coimbra do PCP reafirma a sua total oposição a este projecto e a necessidade de se defender a Estação Nova e a Ferrovia.
O PCP defende que “este é um projecto que mata a ligação do Ramal da Lousã à rede ferroviária nacional e que limita a possibilidade de desenvolvimento da região, por ser mais lento, mais caro e menos amigo do ambiente e ainda não permitir o transporte de mercadorias”.
“Esta solução, é também um ataque aos SMUTC, uma vez que permitirá a tão ambicionada privatização de importantes parcelas e carreiras do transporte urbano, conduzindo certamente ao aumento de preços e à degradação do serviço”, garante o PCP.
Os comunistas afiançam que “esta solução tem em si contido o encerramento para o serviço ferroviário da Estação Nova, situada no coração da cidade, contribuindo ainda mais para a degradação da zona, para a sua desertificação e para aumentar as dificuldades do comércio local”.
O PCP reafirma a necessidade de cumprir o Projecto de Resolução aprovado na Assembleia da República onde se propunha: Extinção da Metro Mondego, S.A., Devolução do seu património ao domínio público ferroviário e municipal e Reposição, modernização e electrificação do ramal ferroviário da Lousã.
O PCP acrescenta que tem em curso uma campanha de esclarecimento junto da população em torno deste tema, campanha esta que procura denunciar e dar combate a um projecto ruinoso para a cidade e para a região.
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