PCP diz que não desperdiçará nenhuma oportunidade para dar resposta aos problemas nacionais

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 15-09-2017

 

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 O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse quinta-feira à noite que o partido não desperdiçará nenhuma oportunidade “atual ou futura” para dar respostas aos problemas e às aspirações do povo português.

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Num comício em Coimbra, que juntou algumas centenas de apoiantes, o líder comunista disse que o que está em questão no quadro político atual é “construir uma nova correlação de forças ainda mais favorável aos trabalhadores, com mais força e influência do PCP e da CDU”.

“Quanto mais fortes, mais profunda e consistente será a resposta aos problemas do país”, salientou Jerónimo de Sousa, que pediu mais votos e mais eleitos nas próximas eleições autárquicas de 01 de outubro para dar força negocial ao partido.

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A nova fase da política nacional corresponde, disse, “a uma determinada conjuntura e a uma correlação de forças que abriu possibilidades de avanço a favor dos trabalhadores e do povo, que o PCP contribuiu desde o primeiro momento e que é preciso aprofundar e levar mais longe”.

O dirigente comunista frisou que, no futuro, o PCP determinará a sua posição de apoio a governos minoritários, como o atual executivo socialista, “em função das políticas concretas e do interesse nacional”.

Para Jerónimo de Sousa, mais força na CDU representa a “garantida de novos passos e avanços” na resposta aos problemas nacionais, a começar nos salários e no “aumento extraordinário do Salário Mínimo Nacional para 600 euros em 2018, uma medida de elementar justiça para a dinamização económica e sustentabilidade da Segurança Social”.

“Mais força na CDU para conseguir a reposição dos direitos, subsídios e complementos retirados aos trabalhadores da administração pública, nomeadamente o descongelamento das carreiras e o aumento dos seus salários”, referiu.

No seu discurso, o secretário-geral comunista defendeu para 2018 o aumento do valor das pensões e reformas acima da inflação, garantindo um aumento mínimo de 10 euros, e o desagravamento dos impostos aos trabalhadores com menores rendimentos e a introdução de mais escalões de IRS.

Na discussão em curso do Orçamento de Estado para 2018, Jerónimo de Sousa disse ainda que o partido vai defender o fim do corte de 10% no subsídio de desemprego a partir do sexto mês de atribuição.

“Em 2016 e 2017 não vimos o Governo com muita vontade de concretizar esta medida, existem todas as condições de transformar esta possibilidade numa realidade” em 2018, acrescentou.

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