Política

PCP avisa contra risco de “impostos europeus” para pagar “foguetório” da Comissão Europeia

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 08-06-2020

O PCP acusou hoje o Governo de embarcar no “enorme foguetório” da Comissão Europeia com o fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros de resposta à pandemia de covid-19 e avisou para o risco de “impostos europeus”.

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Numa declaração política no parlamento, a deputada do PCP Paula Santos alertou, igualmente, contra a ideia da “solução milagrosa” de que “tudo se vai resolver com o dinheiro” de Bruxelas, com o fundo de 750 mil milhões.

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Um dia depois de Jerónimo de Sousa, líder do PCP, ter ironizado com a “bazuca” financeira da União Europeia, num comício em Lisboa, Paula Santos realçou o “enorme foguetório” em torno da proposta de Bruxelas, “a partir do eixo franco-alemão”, e apontou ao Governo do PS: “deslumbrado ou não, embarca na encenação.”

Apesar de ser dito que a maior parte deste dinheiro será dado “como subvenção aos Estados”, a deputada comunista alertou que se omite que depois vão “mandar a fatura” – ou através de “um já sugerido aumento das contribuições por cada país quer pela via da criação de ‘impostos europeus’”.

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Para os comunistas portugueses, na Europa “estão a pensar em abrir mão de um adiantamento por conta de pagamentos futuros”, alegadamente para “comprometer parcelas da soberania nacional, em matéria de impostos”.

O que o PCP propõe se resgatem “os instrumentos de soberania para tomar as suas opções em função” da “realidade concreta” do país, “sem condicionalismos nem constrangimentos”, a fim de “libertar o país da submissão ao euro e à União Europeia”.

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