Região

Parque Biológico atrai voluntários estrangeiros para Miranda do Corvo

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 24-10-2022

Taiwan, Espanha, Bélgica, Alemanha, e Estados Unidos são as origens dos voluntários que estiveram no Parque Biológico da Serra da Lousã, em Miranda do Corvo, a realizar tarefas diárias durante o mês de setembro e este mês de outubro.

Chiahsing Lin, Chiating Peng, Marta García, Christoph Adolff, Kaat Migom, e Quentin Silva, visitaram também a Fundação ADFP, conheceram as diversas residências e respostas sociais da Instituição, e fizeram um balanço da experiência enquanto voluntários no Parque Biológico da Serra da Lousã.

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Chiahsing Lin e Chiating Peng rumaram ambos desde Taiwan até ao Parque Biológico da Serra da Lousã, tendo prestado ajuda aos colaboradores do Parque Biológico nas mais diversas tarefas diárias que implica um Parque com cerca de 400 animais, sobretudo no que toca à alimentação, limpeza e demais cuidados.

“Quando percebemos a história e missão do mesmo e da sua instituição proprietária, percebemos que seria a oportunidade ideal para fazermos a experiência de voluntariado que tanto procurávamos, e assim podermos conhecer a Europa, pois nunca tínhamos vindo”, conta o casal taiwanês.

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“O Parque Biológico faz um ótimo trabalho no resgate e preservação das várias espécies de animais de Portugal, e por isso torna este projeto ainda mais dignificante e especial. Os funcionários do Parque são muito gentis e atenciosos, cuidam dos animais como se cuidassem da sua família, o que é muito tocante. Graças a esta experiência conseguimos ter umas férias gratificantes e inesquecíveis”, concluem ainda.

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Marta García, da nossa “vizinha” Espanha, referiu ter sido “a primeira vez que fiz algo assim. Escolhi o Parque Biológico porque me interesso muito pela conservação dos animais, e quando li sobre o que era feito no parque, todo o seu propósito, achei que seria uma boa experiência começar a trabalhar nessa mesma conservação, e poder ajudar, ainda para mais tratando-se de um sítio que promove a inclusão de pessoas que seriam vítimas de exclusão social, integrando-as, e assim pude trabalhar com pessoas também «especiais». É um trabalho de muito mérito aquele a Fundação ADFP faz diariamente” assumiu a voluntária espanhola.

“Fiquei tão surpreendida com a dimensão da instituição, da quantidade de pessoas que ajuda, das refeições que serve diariamente, o número de utentes residentes, todo estre trabalho é de louvar. A quem puder recomendo vivamente rumar até ao Parque Biológico da Serra da Lousã, e ajudar este propósito.”, acrescentou.

Christoph Adolff, vindo da Alemanha, refere ter escolhido “o Parque Biológico porque adoro animais selvagens e domésticos, para cuidar e trabalhar com eles. Para além disso, percebi que trabalhavam cá pessoas com deficiência ou doença mental e/ou física, ou seja, pessoas especiais, com as quais já me tinha voluntariado antes, e por isso gostei muito da ideia”.

Para o alemão, está de “parabéns a Fundação ADFP e os seus gestores e trabalhadores, pela gigante obra social que é e que detém, e pela grande aposta no seu projeto de «Turismo com Propósito Social”, concluindo ainda que gostava de voltar a fazer parte de um projeto deste género, pondo em hipótese um eventual regresso ao Parque Biológico.

Quentin Silva, de 29 anos, vindo do estado do Texas, nos Estados Unidos da América, salientou que o que mais o impressionou “no Parque foi que, além de observar animais selvagens, as pessoas também podem interagir alimentando-os, e apreendem imenso sobre estes e sobre os animais da quinta, que também podem ser alimentados pelos visitantes. Também gosto do facto de os animais selvagens estarem em grandes habitats, e do bom tratamento que recebem, porque noutros parques os animais são mantidos em habitats muito pequenos, para além do facto deste Parque acolher animais irrecuperáveis”.

Por último, Kate Migom, vinda diretamente da Bélgica para Miranda do Corvo, após num portal ter visualizado as palavras «Vida Selvagem no Centro de Portugal» e «instituição de solidariedade social» e aí ter “percebido logo que só podia ser muito interessante”.

A belga afirma que “queria fazer algo útil durante as minhas férias, mas não podiam ser mais do que 14 dias, visto que tenho os meus 2 filhos a viverem comigo lá na Bélgica. Gostei imenso desta experiência no Parque. A natureza, o silêncio, a observação dos animais, e por último, mas não menos importante: as pessoas. Foi satisfatório fazer algum bem às pessoas que na maioria das vezes «têm menos hipóteses com a sua saúde ou devido à sua condição» do que eu, e isso foi prazeroso”.

“Não tinha noção da dimensão da ADFP, e refiro: Parabéns, que projeto de excelência! Na Bélgica trabalho como assistente social numa instituição, temos também uma pequena horta, mas não temos esta dimensão. O vosso crescimento, pela história e cronologia que nos foram explicadas, é absolutamente incrível. As minhas mais sinceras palavras de apreço para todos os administradores, para os funcionários, para todos. Muito obrigada por esta oportunidade!”, sublinhou numa nota de despedida.

A ADFP salienta o facto de a voluntária belga ter trazido roupas suas para doar à Fundação ADFP, gesto muito nobre e marcante, e que a FADFP muito agradece.

Estes voluntários foram presenteados pelo Dr. Jaime Ramos, Presidente do Conselho de Administração da FADFP, com o livro “34 Anos/ 34 Years Fundação ADFP”, um livro bilingue lançado o ano passado no âmbito das comemorações do 34º aniversário da Fundação ADFP, que desvenda mais de três décadas de história, sucesso e evolução desta instituição”.

Na visita à ADFP, ficaram ainda a conhecer os produtos que a ADFP produz, tais como o vinho, o mel, azeite, dos produtos de cosmética natural e artesanal da «D’Natureza», e também lhes foi explicado que os vinhos da Fundação já foram galardoados com vários prémios e medalhas, em várias cerimónias pelo mundo.

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