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Paróquia de São José promove venda de Natal para garantir subsistência

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 22-11-2013

A paróquia de São José, em Coimbra, promove a “Venda de Natal”, de sábado a 08 de dezembro, com as receitas a ajudarem a manter a paróquia, onde a crise tem vindo a criar algumas dificuldades financeiras.

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A “Venda de Natal” já se realiza desde 1978, contudo, “com a crise”, as receitas das vendas de produtos durante a época festiva são “fundamentais para manter a paróquia”, assim como para ajudar a financiar “obras de manutenção e construções necessárias”, explicou à agência Lusa o padre da paróquia de São José, João Castelhano.

Ao longo dos últimos dois anos já houve “algumas situações mais complicadas”.

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Numa época natalícia passada, não havia “dinheiro para pagar os vencimentos” dos funcionários, fenómeno que, segundo o padre João Castelhano, está relacionado com uma redução nas dádivas dos paroquianos, que “não podem dar tanto neste momento”.

A iniciativa realiza-se no salão da paróquia, sendo possível encontrar uma “grande variedade de produtos”, desde vinho, artesanato, mobília, bolos, presépios até rendas e bordados.

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Também no espírito natalício, o Centro de Acolhimento João Paulo II, que está inserido no serviço social da paróquia, vai entregar um cabaz de Natal a 365 famílias e indivíduos apoiados regularmente pela instituição, entre 20 e 23 de dezembro.

“Todos os dias entra gente nova e entendemos que não podemos dizer não a ninguém. A fome e a pobreza têm que ser atendidas”, frisou Armando Garcia, presidente da instituição.

Durante esta época, a instituição irá também realizar uma festa de Natal para as crianças das famílias apoiadas, a 14 de dezembro, com “atividades culturais, entrega de prendas pelos pais natal e um lanche servido às crianças e familiares”, contou Armando Garcia.

“Vamos ter uma sala a rondar as 200 crianças, o que é um barulho ensurdecedor, mas gratificante ao vê-las felizes com as prendas”, salientou.

A iniciativa apoia “desde recém-nascidos até crianças com 11, 12 anos”, sendo que os brinquedos foram oferecidos por “escolas, particulares e empresas”.

A recolha é sempre “um sucesso” e, por isso, o centro tem “sempre brinquedos em quantidade que até os dá a outras instituições que possam precisar”.

 

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