Cerca de 133 hectares de área ardida na Pampilhosa da Serra, no interior do distrito de Coimbra, nos incêndios deste verão, estão a ser semeados com plantas das azevém e ervilhaca, através de drone.
A sementeira, segundo um comunicado da Câmara, decorre na envolvente do Picoto da Cebola, na serra do Açor, desde o dia 17 de novembro, no âmbito de um contrato-programa entre o município, o Fundo Ambiental e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
“Fortemente orientadas para a estabilização das encostas e para a promoção da regeneração natural do território, as operações deverão prolongar-se até ao final do ano”, adiantou a autarquia.
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Tendo em conta o equipamento utilizado, a Câmara da Pampilhosa da Serra ressalvou que a execução dos trabalhos está dependente das condições meteorológicas, sendo que, em dias favoráveis, é possível proceder, em média, à sementeira de cerca de 25 hectares diários.
O contrato-programa do município com o Fundo Ambiental e o ICNF inclui ainda a recuperação e tratamento da rede viária florestal, desobstrução de valetas e passagens hidráulicas ao longo de 45 quilómetros e o corte ou processamento de resíduos orgânicos/florestais, numa área aproximada de 65 hectares.
Segundo a autarquia pampilhosense, o financiamento das ações é integralmente suportado pelo Fundo Ambiental e pode ascender a cerca de 113 mil euros, com execução prevista até 30 de junho de 2026.
Situado no concelho de Pampilhosa da Serra, a 1.418 metros de altitude, o Picoto de Cebola é o ponto mais alto do distrito de Coimbra e o quinto mais alto de Portugal Continental.
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