Existem dezenas de formas de tomar café, mas alguns organismos não o toleram bem. Ficam algumas dicas para descobrir se se deve preocupar.
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Consumido em quantidades razoáveis (menos de quatro chávenas por dia), o café traz benefícios para a nossa saúde. A sua riqueza em antioxidantes protege o corpo contra problemas cardíacos, doenças neurodegenerativas (como Alzheimer, Parkinson e diabetes). Mas nem todos somos iguais no que diz respeito aos efeitos indiretos do consumo regular desta bebida.
Este é provavelmente um dos sinais mais óbvios e reconhecíveis. Algumas pessoas dizem sentir palpitações. “A cafeína gera excitabilidade cardíaca” e “pode aumentar ou não a pressão arterial”, explica Astrid Nehlig, diretora de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm) e especialista nos efeitos do café na saúde.
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Esta bebida também é conhecida por dificultar o sono. É por isso que evitamos consumi-la em horários perto da hora de dormir.
O café também desempenha um papel emocional no sono. “A partir do momento que dorme menos, regula muito menos as suas emoções, o que aumenta a ansiedade no dia seguinte”, diz a neurocientista Armelle Rancillac.
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Frequentemente saboreado no final da refeição, o café também ativa o sistema digestivo. Tudo começa no estômago, onde a cafeína estimula a produção de ácido clorídrico, que supostamente ajuda a melhorar a digestibilidade dos alimentos. “No caso de consumo excessivo de café, observam-se dores abdominais e distúrbios gástricos: náuseas, diarréia, refluxo de acidez gástrica”, observa a nutricionista Faïza Bossy ao Figaro.
O café não é recomendado se tem refluxo regular ou sofre de síndrome do intestino irritável.
A intolerância ao café às vezes afeta a vida diária, ao ponto de dificultar a concentração e causar dor de cabeça. Porém, o café tem um efeito analgésico porque cria uma vasoconstrição no cérebro.
Se estas manifestações de “intolerância” ao café se multiplicarem, a especialista aconselha à interrupção do seu consumo como medida de precaução. “Fazer uma pausa na bebida é a melhor maneira de saber se se sente melhor”, diz a neurocientista Armelle Rancillac.
Para evitar qualquer sintoma de desejo devido à abstinência, os especialistas recomendam reduzir gradualmente a quantidade, especialmente se bebe muito.
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