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Orçamento de Miranda do Corvo aumenta para 21 milhões em 2024

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 29-01-2024

O orçamento para 2024 do município de Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, ronda os 21 milhões de euros, contra os 17 milhões de 2023.

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“Temos quase quatro milhões de euros de aumento relativamente a 2023”, disse hoje o presidente da Câmara Municipal, Miguel Baptista, à agência Lusa, explicando que este reforço “foi alavancado por importantes projetos” financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Ao abrigo do PRR, destaca-se “uma requalificação muito profunda do Centro de Saúde, com um investimento que excede os três milhões de euros”, havendo ainda a somar obras na Unidade de Saúde de Semide, orçadas em cerca de 300 mil euros.

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Na área da habitação, incluindo casas a custos acessíveis, a autarquia de Miranda do Corvo, também com apoio do PRR, vai investir 1,7 milhões de euros nos próximos dois anos. Segundo Miguel Baptista, que está a cumprir o terceiro mandato na Câmara de Miranda do Corvo, a autarquia vai efetuar igualmente um grande investimento no setor das águas, saneamento e resíduos sólidos urbanos. Trata-se de três empreitadas nas freguesias de Vila Nova (Vila Flor, Meroucinhos e Giestal), Lamas (Casais de São Clemente e Urzelhe) e União de Freguesias de Semide e Rio de Vide (Granja).

O presidente do executivo salientou que “este orçamento municipal é o mais elevado dos últimos anos”, embora o contexto macroeconómico seja desfavorável. “Apesar da excelente saúde financeira do município de Miranda do Corvo, queremos atuar de forma preventiva, acautelando o futuro do nosso território”, declarou o autarca do PS.

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O orçamento para 2024 e as grandes opções do plano foram aprovados por maioria em reunião do executivo, com votos a favor do PS e a abstenção dos três vereadores da coligação Juntos Por Miranda (PSD/PPM). A Assembleia Municipal aprovou também os documentos previsionais com as abstenções daquela coligação e da CDU, que atualmente detém um lugar no órgão.

O vereador social-democrata Paulo Silva facultou à Lusa a declaração de voto da sua coligação na reunião da Câmara, em 29 de novembro, a qual – referiu – traduz também no essencial a posição da Juntos Por Miranda na posterior sessão da Assembleia. “Relembramos que é preciso executar, porque na maioria dos anos de governação do PS, nesta autarquia, inscrevem despesa em investimento na previsão orçamental e depois verifica-se que a execução dos projetos é muito baixa”, criticaram os vereadores da oposição. Lamentaram também o facto de “grande parte” dos seus contributos para os documentos “terem sido ignorados” pela maioria socialista.

“Votamos na abstenção, uma vez que, apesar de estarem inscritos em orçamento projetos com os quais concordamos, sentimos mais uma vez uma total falta de estratégia e visão para melhorar o futuro de Miranda do Corvo, capaz de ir ao encontro daquilo que os mirandenses precisam e desejam para um desenvolvimento sólido e sustentado do concelho”, declararam.

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