Câmaras

Oposição em Condeixa-a-Nova acusa executivo de reduzir verbas para setor social

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 07-01-2014

Os vereadores do PSD na Câmara de Condeixa-a-Nova acusaram hoje o executivo liderado por Nuno Moita (PS) de ter diminuído a dotação do setor social no Orçamento de 2014, contrariando a versão do município.

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“Ao contrário do que é afirmado, na área social, e comparando as Grandes Opções do Plano (GOP) de 2013-2016 com as de 2014-2017, verifica-se que existe uma diminuição efetiva de 51.300 euros nesta área tão importante (ação social), correspondendo a uma diminuição de 13,5%”, referiram os sociais-democratas Norberto Pires e Carlos Nascimento, em comunicado enviado à agência Lusa.

Os autarcas do PSD consideram que, “analisando numa perspetiva plurianual (de médio prazo), no período 2014-2017, é evidente o desinvestimento na Ação Social, na Educação, na Cultura, no Desporto, no Desenvolvimento Económico, na Promoção Turística, com aumentos significativos na Administração Geral, entre outros desequilíbrios”.

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“Há uma grande falta de sensibilidade social, com a vida das pessoas. Isso fica patente com a muito deficiente orçamentação de iniciativas na área social, não havendo o cuidado, como fizeram outros municípios em Portugal, de criar um fundo de emergência para fazer face ao previsível aumento de precariedade social mais elementar”, frisa o comunicado.

No início do mês, o município tinha anunciado a aprovação do Orçamento para 2014 pela Assembleia Municipal, no valor de 14,3 milhões de euros, o mais baixo dos últimos anos, salientando que reforçava as áreas da emergência social e aposta na competitividade e captação de investimento.

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“A nossa principal preocupação é a captação de investimento e consequente reforço da competitividade, dos quais se destaca, entre outras, a aposta no turismo, sem esquecer o apoio social às famílias, com a duplicação da verba para o programa de emergência social e a sustentabilidade do território em termos de ordenamento, transportes, água, saneamento, resíduos e proteção ambiental”, informou a autarquia, em comunicado.

O executivo presidido por Nuno Moita salientou que se “trata de um orçamento ambicioso que, apesar de ter diminuído em termos globais perto de 800 mil euros em relação a 2013, tem independência financeira e apresenta margem suficiente para a Câmara Municipal poder, ainda, usufruir de cofinanciamento comunitário de algumas obras, em concreto, da segunda fase da empreitada do “P.O.R.O.S” e do saneamento na Ega – EN 342″.

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