Crimes
Operação “Linhas de Torres”: 8 detidos por burla tributária, associação criminosa e branqueamento de capitais
A Autoridade Tributária e Aduaneira e a GNR detiveram hoje oito pessoas e constituíram arguidas 83 empresas por suspeitas de burla tributária, associação criminosa e branqueamento de capitais nos distritos de Lisboa e Leiria, anunciaram aquelas autoridades.
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Num comunicado conjunto, a Autoridade Tributária e Aduaneira e a GNR indicaram que este foi o balanço da operação “Linhas de Torres”, hoje realizada na sequência de um processo-crime instaurado por suspeitas de crimes de burla tributária, associação criminosa e branqueamento de capitais.
No âmbito desta operação, que decorreu nos distritos de Lisboa e de Leiria, foram cumpridos 72 mandados de busca, 20 dos quais domiciliários, envolvendo 31 Inspetores Tributários e Aduaneiros, dois elementos do Núcleo de Informática Forense e 35 militares da Unidade de Ação Fiscal da GNR.
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O Departamento de Investigação e Ação Penal de Torres Vedras investigou, entre 2014 e 2022, a criação e utilização de diversas empresas fictícias, num esquema de emissão e utilização de faturação falsa, seguida de pedidos de reembolso de IVA, adiantou o comunicado.
O esquema permitiu aos suspeitos obter reembolsos desse imposto, uns pagos pela Fazenda Pública e outros que ficaram suspensos aquando da sua deteção, no montante global de 3,1 milhões de euros.
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No âmbito da operação “Linhas de Torres” foram ainda apreendidas 11 viaturas, que se suspeita terem sido adquiridas com o produto do crime.
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