Nuno Freitas quer conhecer relatório sobre localização da nova maternidade em Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 24-04-2018

O líder da bancada social-democrata na Assembleia Municipal de Coimbra, Nuno Freitas, exigiu na terça-feira, na reunião deste órgão, a divulgação do relatório do grupo de trabalho criado em 2017 para estudar a localização da nova maternidade de Coimbra.

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Em março do ano passado foi criado um grupo de trabalho, com a participação direta de responsáveis da Câmara de Coimbra, da Administração Regional de Saúde (ARS) e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), para estudar a localização da nova maternidade da cidade, cujo relatório foi “aprovado por unanimidade”, mas que continua sem ser divulgado, afirmou Nuno Freitas, exigindo a divulgação do documento.

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O médico, que também é presidente da Concelhia do PSD/Coimbra, intervinha na sessão da Assembleia Municipal, a propósito do anúncio, na sexta-feira, da instalação da futura maternidade no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), que integra o CHUC.

A nova maternidade de Coimbra, que resultará da fusão das duas maternidades existentes na cidade (Daniel de Matos e Bissaya Barreto), representando um investimento de 16 milhões de euros, ficará situada no polo dos HUC, disse na sexta-feira o presidente do CHUC, Fernando Regateiro, durante uma conferência de imprensa, em Coimbra, com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

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O polo dos HUC era apontado como um dos três locais para localizar o novo estabelecimento – os outros dois eram o Hospital Pediátrico e o Centro Hospitalar de Coimbra, vulgarmente conhecido por Hospital dos Covões, igualmente integrados no CHUC.

O PSD propõe, entretanto, “a constituição de uma plataforma de saúde de Coimbra, aberta às competências da sociedade civil e, designadamente, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, que discuta, desde já, o projeto global da nova maternidade” – programa funcional, localização, valências clínicas e assistenciais, cronograma de investimento e plano de contingência até à abertura da nova maternidade – no “prazo máximo de 30 dias”.

Além disso, o PSD reclama do Ministro da Saúde a “reavaliação do investimento do projeto da nova maternidade”, de modo a permitir que ela comece a funcionar em 2020.

“A localização da nova maternidade” não é “uma questão política e deve congregar toda a cidade de Coimbra”, sustentou Nuno Freitas, sem defender qualquer localização do novo estabelecimento.

Para o presidente da Câmara de Coimbra, o socialista Manuel Machado, a instalação da nova maternidade nos HUC agravará a circulação e estacionamento automóvel em toda a área deste hospital, onde se situam outros estabelecimentos, como o Instituto Português de Oncologia, o Hospital Pediátrico e o polo III da Universidade de Coimbra, integrada designadamente pelas faculdades de Medicina e de Farmácia.

Manuel Machado, que também falava na Assembleia Municipal, voltou a defender (como já tinha feito, na segunda-feira, na sessão da Câmara), a instalação da maternidade no campus do Hospital dos Covões, onde existem igualmente serviços hospitalares complementares e onde há condições para que “se ponham a funcionar” outros que venham a ser necessários.

Face ao “dinheiro disponível” e além de “resultar numa descompressão do polo dos HUC”, a localização da futura maternidade nos Covões também serve para “reativar este equipamento público”, sublinhou.

Idênticas são as posições dos eleitos da CDU e do movimento Cidadãos por Coimbra (CpC), que também defenderam, na mesma sessão da Assembleia Municipal, a localização da maternidade nos Covões.

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