O pedido de uma segunda via do cartão de telemóvel do empresário conimbricense permitiu ao filho descobrir qual foi o número de telemóvel da última pessoa com quem trocou mensagem no dia do seu desaparecimento a 19 de agosto de 2023.
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Titular da conta de telecomunicações, pediu a segunda via do cartão e, ao mesmo tempo, teve acesso aos contactos e acessos feitos pelo pai nos últimos meses. Foi, então, que ficou também a saber da vida dupla do empresário de 57 anos.
De acordo com a acusação, citada pelo Correio da Manhã, havia muitas mensagens e chamadas para números de cartões pré-pagos que, mais tarde, veio a saber-se que tinham sido adquiridos pelo homicida de 37 anos, Geovani Ferreira Gomes.
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Essa situação obrigou os elementos da Secção Regional de Combate ao Terrorismo e Banditismo da Polícia Judiciária do Centro a efetuarem inúmeras diligências e vigilâncias entre Coimbra e Semide, concelho de Miranda do Corvo.
Os contactos apontavam para a presença do homicida durante o dia na zona de Celas, em Coimbra, onde trabalhava numa obra e à noite nesta freguesia de Miranda do Corvo.
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Os inspetores seguiram mesmo diversas viaturas e os trajetos que elas faziam até chegarem ao veículo que coincidia com as células ativadas do telemóvel. É, então, que chegam ao responsável pelo homicídio na habitação em Chãs, Miranda do Corvo, onde o empresário foi assassinado e atirado para a fossa sética.
Inicialmente, a abordagem envolveu os quatro moradores da habitação, onde se incluía o homicida. Foi nessa conversa nas instalações da Polícia Judiciária que três deles se queixaram do cheiro nauseabundo da fossa naquela casa, tendo todos referido que Geovani F. Gomes lhes disse que o cheiro deveria ser de um gato morto que ele teria atirado para lá.
Recorde-se que o homicídio do outrora sócio do Café Nicola ocorreu após um encontro amoroso entre os dois na habitação de Chãs e onde a vítima terá manifestado interesse em aprofundar o relacionamento. “Um desentendimento de pequena importância”, refere a acusação.
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