Numa cerimónia presidida por D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, e na presença do Chefe Nacional do Corpo Nacional de Escutas (CNE), Ivo Faria, tomou posse na noite de segunda-feira, 5 de junho, a nova Junta Regional de Coimbra, que há cerca de um mês ganhou as eleições disputadas para o órgão executivo da Região de Coimbra, com o mote ‘Ser Ponte’.
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A nova equipa da Junta Regional de Coimbra do CNE tomou posse na capela do Seminário Maior de Coimbra, na presença de cerca de oito dezenas de representantes de agrupamentos, núcleos, regiões amigas e dirigentes nacionais.
Para além do novo Chefe Regional de Coimbra, Nuno Castela Canilho, natural da Mealhada, tomaram posse Diana Santos, de Coimbra a residir em Condeixa-a-Nova, a nova Chefe Regional Adjunta, Ana Pinto, das Meãs do Campo, no concelho de Montemor-o-Velho, que assume funções como Secretária Regional para o Desenvolvimento Pessoal Escutista. Cláudia Costa, de Fala, no concelho de Coimbra, a nova Secretária Regional da Comunicação e Inovação, Gonçalo Moura Costa, da Pampilhosa, no concelho da Mealhada, empossado Secretário Regional do Método Escutista, e Marta Paes, das Alhadas, no concelho da Figueira da Foz, Secretária Regional para o Património e Recursos, completam a equipa.
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A cerimónia começou com a celebração eucarística presidida pelo bispo de Coimbra, que na homilia se referiu à necessária resistência do testemunho do escutismo como grande movimento de juventude e o seu contributo para a formação integral das crianças e dos jovens da região.
No final da eucaristia, e depois das formalidades da posse, usaram da palavra Luís Coelho, Chefe Regional de Coimbra cessante – que num gesto simbólico entregou a bandeira regional e as chaves ao sucessor – deixando votos de sucesso e motivação.
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Nuno Castela Canilho, o novo Chefe Regional de Coimbra, começou por deixar agradecimentos tendo explanado, logo de seguida, o plano de ação: “Queremos construir pontes: Novas ligações de apoio entre os agrupamentos, cooperando com os núcleos, entre os escuteiros de toda a região. Mas também com a comunidade, assumindo a necessidade de afirmação do escutismo junto de parceiros, autarquias, forças vivas dos nossos territórios”.
“Ser Ponte, para nós, é mais do que um lema ou um slogan, é um projeto pensado e estruturado para a ação. Assumimos a construção de laços e de relações com todos, tendo a Liderança Servidora como um estilo e a Ética de Cuidado como um propósito”, afirmou Nuno Castela Canilho. E acrescentou: “Estamos motivados, não nos candidatámos por obrigação ou com sacrifício. Sabemos das dificuldades, acreditamos no propósito e contamos com todos!”.
Interveio de seguida o Chefe Nacional, Ivo Faria, que chamou a atenção para o facto de ser a nova equipa regional de Coimbra a primeira a assumir funções no segundo centenário do CNE. «Há poucos dias (a 27 de maio) comemorámos os 100 anos da nossa associação, vivemos desde aí o segundo centenário, e Coimbra é a primeira deste tempo novo», disse. Para além de palavras de incentivo e de elogio, Ivo Faria garantiu à nova Junta Regional o apoio dos órgãos nacionais e lembrou que no final de 2023 será em Coimbra que o CNE realizará o seu grande congresso, de projeção e reflexão para o futuro e de encerramento das comemorações nacionais do centenário.
Dom Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, encerrou a sessão e elogiando a preparação e a forma como a nova equipa regional tem o seu plano de ação estruturado e idealizado, manifestando palavras de ânimo, de alento e de motivação aos novos responsáveis.
O Corpo Nacional de Escutas é a maior associação de juventude de Portugal e da Diocese de Coimbra. A Região de Coimbra – que compreende todo o território da Diocese católica de Coimbra – tem quase 3800 escuteiros, operando e crescendo em 56 agrupamentos, em 20 concelhos de todo o território que se estende da Mealhada a Ferreira do Zêzere e da costa marítima até Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra. Em 2026 a região de Coimbra do CNE assinalará o seu primeiro centenário.
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