Coimbra

Nem vai acreditar no que pode acontecer na Praça 25 de Abril em Coimbra

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 08-01-2023

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na reunião do Executivo de amanhã, dia 09 de janeiro, “uma proposta de adaptação do projeto de integração urbana na Praça 25 de Abril, no âmbito das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego. O projeto em execução para a Praça 25 de abril foi revisto para melhorar as condições de circulação pedonal e, sobretudo, para mitigar os efeitos da perda de coberto arbóreo. Face à nova configuração do espaço, a área total pavimentada é reduzida e é aumentada a área verde. A quantidade total de árvores a plantar triplica em relação ao projeto original, passando de 11 para 36 unidades, com um sombreamento mais bem distribuído pela praça. Estes ajustes, que preveem ainda uma nova rotunda na Rua do Brasil, foram, naturalmente, coordenados entre a CM de Coimbra, a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Metro Mondego (MM)”.

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A autarquia adianta qye sequência de um intenso trabalho entre a CM de Coimbra, a IP e a MM, com vista a aferir as intervenções em curso no âmbito da empreitada da linha Portagem – Alto de S. João do Sistema de Mobilidade do Mondego, foi verificada a necessidade de se introduzirem alguns ajustes no projeto em execução para a Praça 25 de Abril, no âmbito da integração urbana do MetroBus. Os ajustamentos, que exigiram estudos prévios, referem-se a dois projetos distintos, embora interligados, mas com intervenção desfasada no tempo, tal como explica a informação dos serviços municipais. O primeiro refere-se à integração urbana da Praça e ao aumento da área verde da Praça 25 de Abril, que vai triplicar o número de árvores inicialmente previstas, e o segundo é relativo à construção de uma nova rotunda na rua do Brasil. 

Segundo a informação técnica dos serviços municipais, as alterações propostas de integração urbana na área de praça procuraram: “dignificar a fonte, dando-lhe maior destaque e amplitude através do desenho de pavimentos mais clarificado”; “manter um maior número de árvores, e em particular o chorão presente no local, que confere um carácter muito próprio à Praça” e “assegurar que a Praça seja entendida como um único espaço atravessado pelo MetroBus e não dois espaços distintos”. Para cumprir estas alterações introduziram-se áreas vegetais adicionais, com aumento do número de árvores a plantar e redistribuíram-se as árvores e bancos propostos. Esta alteração vai permitir que a quantidade total de árvores a plantar aumente em relação ao projeto original, passando de 11 para 36 unidades, com um sombreamento mais bem distribuído. Também foram trabalhados os circuitos pedonais, tanto para a paragem do MetroBus como para a interface intermodal. 

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“Face à nova configuração do espaço, a área total pavimentada é reduzida e é aumentada a área com coberto vegetal”, alerta a informação técnica acrescentando que “de modo esta alteração não resultar num aumento significativo do consumo de água para rega, previu-se a plantação de espécies herbáceas e arbustivas em detrimento dos relvados na maior parte dos canteiros, permitindo assim a implantação de um sistema de rega gota-a-gota, mais eficiente em termos do uso da água”.

No que concerne à nova rotunda na Rua do Brasil, esta alteração “será determinante para melhorar o sistema de mobilidade rodoviário na zona, uma vez que viabiliza a utilização da rua Tomé Rodrigues Sobral, como via principal de acesso à rua Monsenhor Augusto Nunes Pereira”, explicam os serviços municipais. Para este efeito “a rua Tomé Rodrigues Sobral, agora liberta da linha de caminho de ferro, passará a ter dois sentidos com um perfil com duas vias de circulação, ciclovia e passeios”, o que vai permitir ainda “requalificar o troço nascente da rua do Brasil, que deverá passar a sentido único, reduzindo-se a largura da faixa de rodagem e possibilitando o alargamento dos passeios”, bem como “a interligação com a rua do Ultramar e, futuramente, com a Avenida da Lousã”.

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Segunda a informação técnica, a rotunda tem um diâmetro exterior de 37 metros e uma zona de circulação com 10 metros de largura. “A sua implantação foi condicionada pela existência de um freixo de grandes dimensões que é fundamental preservar”, sublinham os serviços municipais que dão conta que “a árvore ficará localizada na zona central da rotunda com uma área verde envolvente de modo a não afetar o seu sistema radicular”. “Na primeira fase não será executado o entroncamento com a Av. da Lousã, embora o projeto já preveja esta ligação, que poderá ser efetivada quando avançar a construção daquela avenida”, esclarece a informação técnica. 

No despacho da vereadora da Mobilidade, Ana Bastos, pode ler-se que “é proposta uma alteração profunda à requalificação paisagística da Praça 25 de Abril, de forma a não abater mais árvores, ao mesmo tempo que se reforça a estrutura arbórea com novas plantações”. 

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