O município de Coimbra foi “selecionado” pelo Tribunal de Contas (TC) para controlar “a dimensão financeira do vigente processo de descentralização” no ano de 2022. A ação decorre durante o mês de julho, informou o presidente da Câmara na reunião do executivo municipal.
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José Manuel Silva, mostrou-se agradado com a escolha feita por esta entidade “idónea e independente” que passará ainda pelos ministérios envolvidos neste processo. “Estamos muito curiosos para analisar o resultado”, afirmou no período antes da ordem do dia.
O autarca lamentou que, até ao momento, o Governo ainda não tenha pago a totalidade dos pagamentos no âmbito da descentralização da educação. Um processo “burocrático”, referiu, esperando que a auditoria do TC sirva para “acelerar o processo”.
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Recorde-se que, para além do Tribunal de Contas, o município conimbricense irá receber também a Inspeção-Geral das Finanças. Duas visitas que, segundo José Manuel Silva, provocam “uma enorme sobrecarga administrativa junto dos serviços da câmara”.
Uma questão que já mereceu um pedido para que seja possível obter apoio financeiro que permita fazer face aos custos administrativos resultantes do processo de descentralização.
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