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Mulher que encomendou morte do amante em Miranda do Corvo teve ajuda da irmã para encobrir crime

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 meses atrás em 19-01-2024

Imagem: D.R.

Joana Baptista, a mulher de 30 anos, que encomendou a morte do amante, João Ramos, a 19 de julho de 2023, em Miranda do Corvo, teve a ajuda da irmã para encobrir o crime.

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Recorde-se que a mulher aliciou o homem até ao local do crime com a promessa de sexo e dois capangas mataram a vítima à facada e abandonaram-na.

A razão do crime foi porque João Ramos, natural de Penela, ameaçou divulgar a relação extraconjugal ao marido dela – ligou ao patrão que foi ao local e ficou em choque com o cenário de crime e fugiu. Joana pediu então ajuda à irmã mais nova, Vanessa, para eliminar as provas e desfazer-se dos bens da vítima e dos cúmplices.

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“Segundo as perícias realizadas, Joana dirigiu-se à casa da irmã na noite do crime e entregou-lhe dois sacos de plástico com objetos ensanguentados. Sob instruções, a mais nova lavou tudo o que lhe foi entregue na tentativa de eliminar as provas do crime. Enquanto isso, Joana também lavou o carro onde o amante foi assassinado”, relata o Correio da Manhã.

“No dia após o homicídio, Vanessa colocou os objetos noutro saco e no interior de uma carrinha que pertencia ao patrão de Joana. A arguida avisou o patrão que tinha deixado um saco na carrinha, sem o informar do conteúdo do mesmo. O saco foi depois entregue pelo homem à PJ”, pode ler-se.

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O jornal sabe que semanas após o homicídio, a irmã de Joana viajou para a Suíça onde permanece. O eventual crime de favorecimento pessoal foi arquivado por Vanessa ser irmã da mandante. Os três arguidos vão responder pelo crime de homicídio qualificado.

O patrão da mulher foi indiciado pelos crimes de omissão de auxílio e falsidade de testemunho por ter tido conhecimento dos factos do crime. Após as perícias, os autos no inquérito foram arquivados por falta de provas, indica.

Um dos autores da morte fugiu no dia após o crime. Pediu um táxi para a rodoviária de Coimbra e permanece em parte incerta. O outro foi detido e está em prisão preventiva.

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