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Mortos em naufrágio na Grécia sobem para 59 e há dezenas de desaparecidos

Notícias de Coimbra com Lusa | 11 meses atrás em 14-06-2023

O número de mortos do naufrágio da madrugada de hoje ao largo da costa da Grécia subiu agora de 32 para 59, havendo ainda dezenas de desaparecidos, indicaram hoje as autoridades gregas em mais um comunicado.

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As autoridades gregas afirmaram desconhecer o número de pessoas que seguia a bordo do pesqueiro, que terá partido de uma zona próxima de Tobruk, no leste da Líbia, com destino a Itália, quando naufragou 47 milhas náuticas (cerca de 87 quilómetros) a sudoeste da região do Peloponeso, no sul da Grécia.

A Guarda Costeira grega, que lançou uma vasta operação de busca e salvamento, disse que quando o barco se afundou, nenhuma das pessoas a bordo, cuja nacionalidade ainda não foi especificada, estava equipada com coletes salva-vidas.

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O barco foi avistado pela primeira vez na tarde de terça-feira por um avião da Agência Europeia de Vigilância de Fronteiras (Frontex), mas os migrantes a bordo “recusaram qualquer ajuda”, segundo um comunicado anterior das autoridades portuárias gregas.

Além dos barcos de patrulha da polícia portuária, participaram na operação de resgate uma fragata da marinha grega, um avião e um helicóptero da aeronáutica, bem como seis navios que estavam na região.

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Segundo informações iniciais das autoridades, o barco dos migrantes partiu de uma zona próxima de Tobruk, no leste da Líbia, em direção à Itália.

Nas fronteiras externas da União Europeia (UE) no Mediterrâneo, a Grécia é uma passagem habitual para os migrantes que procuram chegar à Europa.

Muitos naufrágios, muitas vezes mortais, ocorrem no Mar Egeu.

A Grécia é regularmente acusada por organizações não-governamentais (ONG) e meios de comunicação de expulsar do seu território migrantes que procuram asilo na UE.

Os migrantes também tentam chegar a Itália atravessando o Mediterrâneo no sul do Peloponeso ou na ilha de Creta.

Também hoje, um veleiro com 80 migrantes a bordo, que navegava ao largo de Creta, passou por dificuldades e foi rebocado por barcos de patrulha da guarda costeira grega para o porto cretense de Kaloi Limenes, segundo a polícia portuária grega.

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