Coimbra

Morais Sarmento diz em Coimbra que anúncio de Plano Nacional de Investimentos em final de mandato “dá vontade de rir”

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 27-01-2019

 

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O vice-presidente do PSD Nuno Morais Sarmento disse hoje que o anúncio do Governo, em final de mandato, do Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030 dá “vontade de rir” e é uma confissão de falhanço e incompetência.

“Dá vontade de rir. No final de um mandato, os governos normalmente fazem uma de duas coisas: fazem balanços ou, quando são muito politiqueiros, fazem inaugurações, o que não está errado, a inauguração é a conclusão de um trabalho que se realiza. O que eu nunca tinha visto é governos que chegam ao fim do seu mandato e fazem anúncios”, disse à Lusa Nuno Morais Sarmento.

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Em declarações à margem da iniciativa “Desafios sociais em Portugal e na Europa” promovida pela concelhia do PSD local, o vice-presidente social-democrata frisou que o anúncio do PNI 2030 “é a confissão” do incumprimento do plano que existia anteriormente e que foi delineado a 10 anos.

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“É a confissão do seu incumprimento, do seu falhanço, da sua incompetência no cumprimento do plano estratégico de infraestruturas que existia, estava em vigor. Foi desenhado a 10 anos e o resultado que este Governo tem para apresentar é o cumprimento de 20% desse plano, ficando 80% por cumprir”, assinalou Morais Sarmento.

“A confiança que podemos fazer num governo que cumpriu 20% do último plano é a de que no próximo não consiga resultado melhor do que esse”, acrescentou.

Sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e as críticas repetidas de falta de investimento público, Morais Sarmento avisou que não é possível sustentar o SNS “como não é possível sustentar coisa nenhuma sem uma economia a funcionar”.

O dirigente nacional do PSD acusou o Governo de se ter esquecido da economia privada: “achou que o milagre da multiplicação dos pães, o simples aumento do consumo, resolveria os problemas e é evidente que não resolve”.

“O aumento do consumo é um objetivo, não é uma ferramenta”, avisou.

Para Morais Sarmento, a ausência de apoio às empresas e às exportações, ausência de investimento público e apoio ao investimento privado, resultam numa evidência: “É evidente que têm como condições a imediata dificuldade do Estado no cumprimento das suas funções essenciais e uma delas é garantir saúde aos portugueses”.

Nuno Morais Sarmento disse ainda que o Serviço Nacional de Saúde foi construído ao longo de 40 anos de democracia por dois partidos “e apenas por dois partidos” (PS e PSD), argumentando que o PS “agora está refém do Bloco de Esquerda e do PCP”, partidos que “não querem” o SNS.

“O Bloco de Esquerda quere-o como ferramenta e arma de arremesso e combate político até à revolução final e o PC quer o Serviço Nacional de Saúde mas sem setor cooperativo, sem setor social, sem setor privado, sem qualquer complementaridade ou seja, é, como em tudo, apenas e só o Estado. Esse não é o nosso Serviço Nacional de saúde”, considerou.

“O Serviço Nacional de Saúde que temos em Portugal é defendido pelo PSD e devia ser defendido pelo PS. Mas por força das amarras com que está não é defendido pelo PS”, frisou Morais Sarmento.

 A Presidente da Juventude do Partido Popular Europeu (YEPP), Lídia Pereira, também participou neste Almoço Solidário 2019 do PSD Coimbra que se realizou  na Cozinha Económica Rainha Santa Isabel, na Baixa de Coimbra.

 O PSD Coimbra apresentou sua posição sobre as próximas eleições europeias e as apostas no desenvolvimento de Coimbra e da Região Centro a partir do orçamento europeu de ciência e inovação no horizonte 2030.

A receita do almoço reverte inteiramente para a ACERSI – Cozinha Económica de Coimbra

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