Região

Montemor-o-Velho: Novo lar de idosos em Ereira orçado em 600 mil euros

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 30-05-2022

A Associação Cultural Desportiva e Social de Ereira, em Montemor-o-Velho, está a investir cerca de 600 mil euros na construção de um lar de idosos, para 18 utentes, disse à agência Lusa fonte da instituição.

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A Associação Cultural Desportiva e Social de Ereira assinou, no dia 20, com o Instituto de Segurança Social, os contratos de comparticipação financeira, no âmbito do PARES 3.0 – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais de 3.ª Geração.

O valor da candidatura, no âmbito daquele programa, foi de 409 mil euros, tendo sido comparticipado cerca de 286 mil euros para a criação de um lar de idosos e para a melhoria das condições do centro de dia e apoio domiciliário daquela instituição, da freguesia de Ereira, no concelho de Montemor-o-Velho, do distrito de Coimbra.

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“Quando pensámos [na construção do lar] não era com finalidade de haver candidatura. A ideia era ser a associação a avançar com a obra, mas como já tínhamos uma comparticipação da Segurança Social para o centro de dia, fomos obrigados a fazer uma candidatura. Fomos obrigados a pôr tudo a concurso público, daí o aumento do valor da obra”, disse à agência Lusa o presidente da direção da Associação Cultural Desportiva e Social de Ereira, Joaquim Coelho.

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A empreitada, orçada em cerca de 600 mil euros, para dar origem ao novo lar de idosos, começou em outubro de 2021, estando previsto terminar em “setembro ou outubro”.

“Nós avançamos com a obra ainda antes da aprovação da candidatura. Não ficámos com os braços cruzados à espera da candidatura”, adiantou.

A construção desta Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) para 18 utentes vai empregar mais sete pessoas.

“Notava que sempre que algum idoso saía do centro de dia, já por as suas capacidades estarem mais degradadas, a família tinha de o levar para um lar, fora da terra de onde eles nasceram e viveram. Sentia alguma angústia de os ver partir da sua própria terra que eles adoravam, daí ter vindo a iniciativa de fazer o lar”, sublinhou.

A ideia é “manter os idosos aqui na freguesia”, para que sempre for necessário a instituição tenha “disponibilidade para abrigar essa pessoa” e, dessa forma, a família não tenha de “perder o emprego para suportar os cuidados dos familiares”.

A criação deste novo lar de idosos e a melhoria das condições do centro de dia traduzem-se numa “mais-valia para a freguesia, além dos postos de trabalho”, acrescentou Joaquim Coelho.

“É sempre bom que haja estas instituições, porque os idosos cada vez mais necessitam de apoios e não têm onde passar o seu tempo”, concluiu.

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