Um despacho do presidente da Câmara de Mira, datado de sexta-feira (21), sugere a hipótese de Fernando Madeira – que renunciou, entretanto, ao cargo de vereador – vir a ser constituído arguido.
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“A vida pública e os interesses do Município exigem a comunicação” de determinados factos às entidades competentes e “obrigam ao afastamento” de Fernando José Madeira (PSD), “permitindo, em simultâneo, a defesa pessoal do visado”, alegou o líder camarário, Raul Almeida (eleito pelo mesmo partido).
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A quebra da confiança política que Almeida depositara em Madeira, antigo chefe do gabinete de apoio ao principal autarca de Mira, ditou a revogação da delegação e subdelegação de competências no vereador.
Em alusão a factos que podem remeter para “relevância penal”, presumivelmente ocorridos na fase em que Fernando José chefiava o gabinete de Raul Almeida, o líder do Município assume que eles “contendem com a dimensão ética da pessoa”.
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Jurista, 37 anos de idade, Fernando Madeira, que desfruta da presunção de inocência, cumpria primeiro mandato como vereador, possuindo os pelouros do turismo, animação cultural e eventos, a par de atribuições em matéria de sistemas informáticos e de telecomunicações.
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