Saúde

Ministro da Saúde diz que se forem contratados 250 jovens médicos de família será “um ano de sucesso”

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 17-04-2023

O ministro da Saúde reconheceu, esta segunda-feira, que se o Serviço Nacional de Saúde (SNS) conseguir contratar entre 200 a 250 médicos no concurso para recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar será “um ano de sucesso” no processo de recrutamento.

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O Dr. Manuel Pizarro afirma, durante a inauguração da Unidade de Saúde Mental Comunitária de Loures, que “o SNS tem uma dificuldade em matéria de pessoas sem acesso a equipa de saúde familiar”.

“As pessoas precisam da resposta no momento e eu compreendo e nós com seriedade não podemos dizer que vamos resolver esse problema de um dia para o outro, mas há uma coisa que eu não tenho nenhuma dúvida é que vamos melhorar esses resultados”, refere, lembrando que este ano foram admitidos 507 internos para formação na especialidade de Medicina Geral e Familiar.

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No total, há mais de 1,5 milhões de portugueses sem médico de família. O Dr. Manuel Pizarro recorda ainda que vão aberir cerca de 970 vagas no concurso para os recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, realçando que “é a primeira vez que acontece um processo desta amplitude”. Mas, ressalvou: “Nem que concorressem todos e todos ficassem, não haveria médicos suficientes para que todas as vagas fossem ocupadas”.

Questionado sobre quando será aberto o concurso para os recém-especialistas, o Dr. Manuel Pizarro salienta que os médicos acabaram o seu exame em março, sendo necessário aguardar pela homologação das notas, mas avançou que a sua expectativa é que seja possível lançar o concurso ainda em abril.

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“Se for nos primeiros dias de maio, ainda assim, será sempre o ano em que o concurso foi lançado mais precocemente em relação ao final da especialidade”, realça, reiterando o que disse na cerimónia sobre “a disponibilidade do Ministério da Saúde para abrir concursos, fazer contratações em todos os sítios onde forem necessárias assim haja profissionais disponíveis”, ser “um sinal político” muito importante para os jovens profissionais que ficam com “a certeza absoluta de que o SNS está de braços abertos para os acolher” e para as populações e para os autarcas.

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