Ministro da Saúde considera que aumento da despesa desmente austeridade no setor

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 26-09-2017

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse hoje que o aumento de 4,3% na despesa da saúde verificado até agosto, divulgado segunda-feira pela Direção-Geral do Orçamento, é indicador de que não existiu austeridade no setor.

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ADALBERTO CAMPOS FERNANDES

Este valor “sinaliza bem que não houve nenhuma austeridade na saúde, que não há nenhum corte, e que nunca houve, como está a haver em 2017, tanto dinheiro alocado à saúde”, sublinhou o governante.

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“Nós estamos a crescer em atividade, com mais consultas, mais cirurgias, mais medicamentos inovadores e temos quase mais 4.000 profissionais no sistema”, frisou Adalberto Campos Fernandes, que falava aos jornalistas em Coimbra, à entrada para a 14.ª Conferência Internacional de Saúde Urbana.

O ministro salientou ainda que o Governo está a construir um grande número de centros de saúde e a lançar hospitais.

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“Portanto, há aqui uma ficção sobre a ideia de que há cortes ou restrições na saúde, que é a área que, no conjunto do Governo, mais está a crescer, não apenas em encargos com pessoal, mas também em encargos com aquisições de bens e serviços, nomeadamente medicamentos”, precisou.

Adalberto Campos Fernandes considera que está a ser feito um esforço no país “dar prioridade a um setor que estava atrasado e a precisar de mais recursos, mas é preciso também que se perceba que há matérias que têm 20 anos de atraso, nomeadamente nas carreiras profissionais”.

Segundo o governante, em janeiro vai iniciar-se o processo de descongelamento das carreiras, que “é um esforço enorme para todo o conjunto da sociedade”.

“O setor da saúde vai ser particularmente beneficiado, na medida em que muitas das carreiras estão paradas há muito tempo e nessa medida também é preciso olhar para o conjunto e perceber que resolver os problemas todos, de há 15, 10, 20 anos, era impossível”, referiu.

Na opinião do ministro, “o país não pode voltar para trás e a saúde tem de atender às necessidades das pessoas, mas tem de ser corresponsável por aquilo que é a estratégia do Governo, que é crescer com sustentabilidade, criar emprego e contas públicas controladas”.

 

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